A finerenona, ainda não lançado no Brasil, é uma nova droga que bloqueia os receptores de aldosterona, porém sem ação esteroide e com maior afinidade, prometendo menos efeitos colaterais em relação à espironolactona.
O estudo FIGARO-DKD foi um ensaio clínico randomizado e duplo cego para avaliar a eficácia da droga em eventos cardiovasculares maiores (MACE: mortalidade, IAM e AVC) nos pacientes com diabetes mellitus tipo 2 e doença renal crônica com filtração glomerular entre 25 e 60 ml/min/m².
Uma análise secundária dos resultados foi apresentada no congresso do American College of Cardiology (ACC 2022).
Finerenona
A amostra contou com 7.200 participantes divididos em dois grupos. O estudo original, já publicado, mostrou uma redução no desfecho combinado de 13%. As análises secundárias confirmam o benefício da droga havendo ou não presença de doença aterosclerótica prévia. Isto é, pacientes com DM2 e DRC que já tiveram IAM, AVC ou doença arterial periférica se beneficiaram da medicação, assim como aqueles que nunca tiveram.
Agora é esperar o lançamento no Brasil para termos mais opções que não apenas a espironolactona, que em muitos pacientes causa ginecomastia.
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