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Cardiologia3 abril 2022

ACC 2022: asundexian – qual a segurança da nova droga na fibrilação atrial?

O estudo PACIFIC-AF avaliou uma nova droga, asundexian, em comparação apixabana em pacientes com fibrilação atrial.

Outro estudo apresentado no congresso do American College of Cardiology (ACC 2022) foi o PACIFIC-AF, cujo ponto central foi avaliar uma nova droga, inibidora do fator XI. Nesta via, seria possível evitar a formação de trombos, mas com menor risco de sangramento em comparação com os anti-Xa (maioria dos NOAC).

A droga em estudo é o asundexian. Nesta pesquisa, foi comparada com apixabana em pacientes com fibrilação atrial, em um ensaio clínico randomizado e duplo cego, com três grupos: apixabana (“controle”), asundexian 20 mg, e 50 mg.

asundexian para fibrilação atrial

Asundexian em teste

Os resultados mostraram 671 participantes, com idade média 73 anos, 40% mulheres, e um ChadsVasc em torno 3,8 a 4,0; um terço da amostra tinha doença renal crônica. O grupo de intervenção (nova droga) mostrou redução clinicamente relevantes nos sangramentos, tanto graves como gerais, com uma redução média em torno 50% (P<0,05).

Já os eventos embólicos foram raros, então não houve diferença estatística entre os grupos, porém o risco de “falso-negativo” não consegue ser totalmente afastado. Não houve efeitos colaterais graves específicos da droga.

Mensagem prática

Uma nova droga, que chega com ótimo background, e agora precisa ser testada em grande escala, para avaliar se a prevenção de eventos tromboembólicos é tão eficaz como os NOAC.

Estamos acompanhando o congresso americano de cardiologia. Fique ligado no Portal PEBMED e em nosso Twitter e Instagram.

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Referências bibliográficas

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