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Saúde9 maio 2024

Cheias no Rio Grande do Sul: qual o papel do médico em grandes desastres naturais?

Listamos nossos principais conteúdos que podem auxiliar a prática dos profissionais de saúde da linha de frente no atendimento às vítimas.
Por Redação Afya

Desde o dia 29 de abril de 2024, o Rio Grande do Sul vem sofrendo com as enchentes causadas pelo alto volume de chuvas na costa gaúcha nos últimos dias. 
 
As inundações já afetaram mais de 1 milhão de pessoas no estado, deixando milhares desalojadas, sendo cerca de 500 municípios, mais de 400 deles relataram transtornos causados pelas cheias e o número de mortes já passa de 100. 
 
Além dos esforços e incentivos em prol das campanhas de ajuda e doações realizadas pelo Grupo Afya, separamos os principais conteúdo do Portal sobre a atuação dos profissionais de saúde em situações de grandes desastres.  

Confira!

Sociedades médicas divulgam indicações de quimioprofilaxia na leptospirose

Devido a tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul e o risco de infecção pela bactéria Leptospira, através do contato com água ou solo contaminados pela urina de animais infectados, a Sociedade Brasileira de Infectologia, a Sociedade Gaúcha de Infectologia e a Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul divulgaram nota técnica em conjunto trazendo indicações de quimioprofilaxia na leptospirose.

Leptospirose: o que precisamos saber sobre o risco desta doença após enchentes?

Emergências climáticas que envolvem enchentes trazem, além de prejuízos imediatos, o risco de transmissão de algumas doenças infecciosas. Entre elas, a leptospirose destaca-se por ser uma condição que pode evoluir com casos graves e mesmo fatais.

Leptospirose: alerta de provável aumento de número de casos no Brasil

Recentemente, nosso detector de eventos epidemiológicos, identificou um aumento expressivo de acessos entre os usuários Afya Whitebook em relação à leptospirose em várias regiões do Brasil, principalmente no estado do Rio Grande do Sul, onde passamos por uma situação catastrófica. Esse fato pode refletir um aumento no número de diagnósticos da doença. Portanto, é importante considerar essa informação em sua prática clínica.

Devido às chuvas, Ministério da Saúde reforça recomendações para leptospirose

O início dos períodos chuvosos no final de março no Brasil aumentou a preocupação do Ministério da Saúde sobre a possibilidade de um aumento da contaminação da população por leptospirose, doença transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira.

Enchentes e contaminação: como abordar as doenças causadas pela água?

A chegada do período de chuvas de verão, comuns no Brasil, acende o alerta e as dúvidas sobre as possíveis doenças transmitidas no contato com água contaminada em diferentes ambientes nas cidades, e até mesmo se afetariam a qualidade da água que consumimos.

Particularidades do atendimento a vítima de esmagamento [podcast]

Neste segundo podcast da Série de Emergências Médicas, Yuri Albuquerque, intensivista e conteudista do Portal, fala sobre o atendimento inicial às vitimas de esmagamento. Além disso, o especialista aborda também as possíveis complicações relacionadas à síndrome do esmagamento e o tratamento indicado nesses casos.

Atendimento ao politrauma em situações de calamidade [vídeo]

O trauma é inerente à vida cotidiana, com diversas modalidades ocorrendo diariamente com os mais diversos níveis de gravidade. No entanto, a concentração de pessoas pode gerar politrauma ou traumas coletivos que muitas vezes transborda a capacidade de atendimento. Por isso, o atendimento a grande catástrofes é sempre complexo e envolve diversos recursos médicos e paramédicos.

Transtorno do estresse agudo e desastres naturais

O transtorno de estresse agudo (TEA) descreve pessoas com reações graves a estresse e que precisam de intervenção clínica. No Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais, 5ª edição, texto revisado (DSM-5-TR) o diagnóstico é definido por cinco grupos de sintomas: intrusões do evento traumático, esquiva de estímulos relacionados ao evento, hiperexcitabilidade, alterações negativas do humor e sintomas dissociativos.

Desastres ambientais: Protocolos para cuidados psiquiátricos no Rio Grande do Sul

A Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul preparou protocolos para organização do cuidado local em emergências ou desastres para pessoas envolvidas no apoio às vítimas das enchentes no estado, abordando os primeiros cuidados psicológicos, tanto na população adulta, quanto em crianças e adolescentes e a assistência de saúde mental em crises para profissionais de saúde mental.

Desafios da atuação do médico nas emergências climáticas

Nesse cenário, inúmeros desafios e dilemas se impõem aos médicos e demais profissionais de saúde, que necessitam agir de maneira ética, com o objetivo de atender apropriadamente o maior número possível de pessoas, sem que, no entanto, adoeçam ou sofram as consequências psíquicas de um trabalho tão extenuante em um ambiente inóspito.

Hipotermia acidental: como agir frente à perda de calor do paciente

Os seres humanos são homeotérmicos, ou seja, dotados de uma capacidade precisa de controle da temperatura corporal central, com variações fisiológicas diurnas que dificilmente transgridem o intervalo entre 36,5°C e 37,5°C.  

Medicina em cenários de grandes desastres: como ajudar?

A catástrofe climática que assola o Rio Grande do Sul (abril/maio 2024) representa a maior calamidade climática já registrada no estado. Segundo os dados oficiais da Defesa Civil do estado, até o momento, 332 municípios já foram severamente afetados, resultando em 15.192 pessoas abrigadas, 80.573 desalojadas e um total de 710.022 indivíduos impactados diretamente, dos quais 155 ficaram feridos e 100 desapareceram.

Médico, saiba como classificar os tipos de desastres

Os desastres, frequentemente caracterizados por eventos devastadores que causam danos significativos e disrupções nas sociedades, têm se tornado mais comuns nas últimas décadas, exigindo uma abordagem científica e sistemática para sua compreensão e gestão (AL-JAZAIRI, 2018; BORTOLIN; CIOTTONE, 2016).

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Referências bibliográficas

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