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Cardiologia24 novembro 2021

AHA 2021: consumo de café tem relação com arritmias cardíacas e outros fatores?

O objetivo do estudo CRAVE foi determinar os efeitos agudos do consumo de café nas arritmias cardíacas, atividade física, sono e glicemia.

A fibrilação atrial (FA) e a insuficiência cardíaca (IC) são doenças mórbidas ainda mal compreendidas pela ciência médica e que atingiram proporções epidêmicas em todo o mundo. Existe uma relação dose-dependente entre as contrações atriais e ventriculares prematuras (CAPs e CVPs) e o desenvolvimento de FA e IC, respectivamente.

Para influenciar a população com a redução da prevalência dessas doenças, é preciso identificar e compreender os mecanismos de fatores de risco modificáveis ​​adicionais para ectopia (batimentos ectópicos). Os pesquisadores acreditam que exposições comuns na vida diária são as principais influências para desencadear a ectopia.

As diretrizes atuais sugerem que a cafeína pode ser um gatilho importante para ectopia frequente, embora grandes estudos de base populacional não tenham demonstrado uma associação entre o consumo de cafeína e o desenvolvimento de arritmias clinicamente significativas. Nenhum estudo avaliou os efeitos reais da cafeína na ectopia cardíaca.

grãos de café e arritmias

Café e arritmias

O objetivo do estudo CRAVE, apresentado no congresso da American Heart Association (AHA 2021), foi determinar os efeitos agudos do consumo de café nas arritmias cardíacas, atividade física (determinada pela contagem de passos), sono (noturno) e glicemia (glicose sérica média diária). Para o estudo, os voluntários usaram múltiplos sensores fisiológicos e receberam atribuições diárias aleatórias para consumir versus evitar café.

Foram avaliadas, principalmente, as contrações atriais prematuras (CAPs) e ventriculares (CVPs) e secundariamente os episódios de taquicardia supraventricular e taquicardia ventricular, atividade física diária, sono, glicose.

Resultados

As principais conclusões do estudo clínico foram que o café não aumentou as arritmias supraventriculares, mas aumentou as CVPs e a atividade física, ao mesmo tempo que diminuiu o tempo sono.

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Referência bibliográfica:

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