No XVIII Fórum Internacional de Sepse, realizado pelo Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS) contamos com a participação do Dr. Alexandre Biasi, Diretor do Instituto de Pesquisa Hcor e Membro da Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva – BRICNet.
A apresentação do Dr. Alexandre discutiu sobre a possibilidade de início do uso de vasopressores em conjunto com a reposição volêmica no contexto de pacientes em choque séptico.
Com o início precoce do uso de vasopressores é possível aumentar a pressão arterial, tratar o componente de baixo tônus molecular da sepse, aumentar o débito cardíaco (por meio do aumento da pré-carga e da contratilidade miocárdica) e melhorar a circulação. Além disso, teoricamente haveria um uso menor de fluidos intravenosos e tendência a um balanço hídrico mais equilibrado.
Porém, até o momento, há apenas evidências fracas de que o uso de vasopressores em conjunto com a prova volêmica inicial reduziria a mortalidade de pacientes sépticos e mais estudos serão necessários para esta definição.
Mensagem prática
O início do uso de noradrenalina para o tratamento de pacientes em choque séptico não deve ser protelado em função da expectativa de que o paciente responderá a reposição de fluidos. A ideia é que a conduta seja individualizada sempre levando em conta as peculiaridades de cada paciente.
- Solução balanceada ou não balanceada?
- Controle da acidose metabólica na sepse
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- Biomarcadores, diagnóstico molecular, IA ou clínicos a beira leito para melhor diagnóstico?
- Qual quantidade de fluidos deve ser infundida na reanimação inicial?
- Pulmão no ambulatório – qual a realidade de um paciente pós-alta de covid?
- Quando usar betabloqueadores na sepse?
- Uso de biomarcadores na covid-19 – prós e contras
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