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Pediatria26 abril 2024

Veja os destaques do Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas!

O 4° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas traz discussões importantes para a prática pediátrica no Brasil.
Por Redação Afya

Aconteceu nos dias 25 a 27 o Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas em Brasília, no Distrito Federal. Voltado para a prática clínica brasileira, o evento traz diversos assuntos e atualizações pertinentes para a abordagem de pacientes pediátricos críticos.

Nosso time de pediatrias acompanhou o congresso in loco para trazer as principais discussões aqui no Portal Afya.

Acompanhe os destaques!

A Dra. Iane Santana palestrou sobre a condução clínica do paciente pediátrico, com neutropenia febril.  Sabemos que há uma grande preocupação em relação à condução dos pacientes oncológicos pediátricos e a febre pode ser um importante sinal de gravidade, preditor de uma potencial infecção nesses períodos de neutropenia induzidos pela quimioterapia.

As infecções bacterianas fazem parte da rotina do pediatra de pronto-socorro. Em pediatra, são diversas as possíveis etiologias, como faringoamigdalites, otites e pneumonias bacterianas, por exemplo. Apesar de frequentes, durante a pandemia, houve uma mudança no perfil dessas infecções e esse tema foi discutido pelo Dr. Bruno Lima.

O Dr. Sérgio Luís Amantéa trouxe uma visão criativa com a missão de falar além dos guidelines para a bronquiolite viral aguda (BVA). Nesse momento, estamos passando pelo período de sazonalidade da BVA, uma doença respiratória viral que acomete a via área inferior das crianças, especialmente dos lactentes jovens. 

Uma das aulas mais esperadas foi a de traumatismo crânio encefálico (TCE) no paciente pediátrico. Essa é uma frequente causa de busca de atendimento no pronto-socorro infantil, sendo uma grande dúvida a indicação de solicitação de tomografia de crânio (TC). A aula foi ministrada pelo Dr. Benício Oton de Lima, que trouxe uma visão prática do manejo do paciente com TC na emergência pediátrica.

Na mesa-redonda sobre armadilhas na emergência pediátrica, foi ministrada uma aula sobre a Síndrome da Enterocolite Induzida por Proteína Alimentar (FPIES), um possível diagnóstico diferencial de sepse, mas que é ainda pouco conhecida e discutida.

A IHAP é uma condição clínica com rápida evolução, sendo os sinais de alerta os pontoschave para guiar o caso com com celeridade e/ou encaminhamento para um centro de transplante hepático pediátrico, caso necessário. Dentro dos sinais de alerta, destacam-se as transaminases muito elevadas, o INR alargado e não responsivo à vitamina K, icterícia persistente com rápido aumento de bilirrubina direta (BD).  

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