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Em 2018, foi lançado a nova versão do ATLS (Advanced Trauma Life Support) e as principais mudanças nessa edição foi tema de debate na palestra “O que há de novo na 10ª edição do ATLS?”, com participação de Fábio José de Almeida Guilherme e Bárbarah Rebouças.
Principais mudanças e destaques do ATLS 10:
– Ressalva para a mobilização manual da coluna cervical;
– A intubação orotraqueal (IOT) de sequência rápida agora é chamada IOT assistida por drogas;
– Passa a ser recomendado o uso de videolaringoscopia para a IOT;
– Lesão da árvore traqueobrônquica passa a ser considerada uma lesão ameaçadora à vida;
– Tórax instável passa a ser considerado uma lesão potencialmente ameaçadora à vida;
– Descompressão torácica (punção torácica): 5º espaço intercostal na linha axilar média;
– A drenagem torácica deve ser feita utilizando drenos de menor calibre, entre 28 e 32 fr;
– Indicação do FAST e eFAST;
– Profissionais de saúde devem ter parcimônia na associação de pneumotórax com drenagem de tórax imediata;
– É recomendado a reposição com até 1 litro de cristaloide;
– Punção venosa única com jelco 18;
– Uso do ácido tranexâmico;
– Transfusão maciça: definido como 10 U de concentrado de hemácias em 24 horas ou 4 unidades em 1 hora. A regra de reposição 3:1 (perdidos/reposto) passar a ser 1:1:1, orientando a transfusão precoce;
– Os profissionais devem fazer uso do tromboelastograma para guiar a transfusão e uso do ácido tranexâmico;
– Laparoscopia é recomendada no trauma penetrante;
– Lavado peritoneal em segundo plano, porém não excluído, devido à adoção crescente do FAST;
– Fratura pélvica com choque hipovolêmico possui indicação de arteriografia;
– Fórmula de Parkland: volume de reposição = 2 x Peso (Kg) x % SCQ; e manejar pelo débito urinário;
– ECG (Glasgow): resposta motora à pressão e não à dor. Pressão deve ser realizada nas regiões supraorbitária ou ungueal;
– O novo ATLS passa a adotar a regra Canadense para a retirada do colar cervical: paciente consciente, glasgow = 15 e sem dor, já pode tirar o colar cervical;
– No idoso, atenção para o trauma pélvico em que o risco é quatro vezes maior de óbito;
– Quando transferir para o tratamento definitivo? utilizar o mnemônico SBAR: Situation, Background, Assessment, Recommendation.
O que não mudou no ATLS 10 e devemos reforçar?
– Abordagem rápida
– Intervenção precoce
– Identificar, abordar e reavaliar
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