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A precariedade do sistema de saúde no Brasil, principalmente na falta de equipamentos e medicamentos, prejudica a qualidade no atendimento e impacta na sobrevida do paciente. Por exemplo, apenas 6,7% dos hospital têm serviço de hemodinâmica. É preciso identificar o que deve ser feito quando não há melhores condições de atendimento.
A recomendação atual, como primeira opção em casos de síndrome coronariana aguda, é sempre a estratificação invasiva, seja com supra de ST seja sem supra de ST. Quais são as estratégias não invasivas nos centros médicos onde não há o serviço de hemodinâmica? Este foi o tema da palestra “Estratificando o risco para Mundo Real”, com moderação de Felipe Gallego Lima.
Há quatro etapas para realizar estratégias não invasivas:
1) Avaliar clinicamente o paciente e calcular o risco TIMI ou o escore de GRACE para identificar a gravidade do caso.
2) Fazer o ecocardiograma visando descartar complicações do quadro de síndrome coronariana aguda. Os parâmetros a serem vistos no ECG são fração de ejeção de ventrículo esquerdo, fração de ejeção do ventrículo direito, anatomia das válvulas, a presença de trombo e de complicações mecânicas;
3) Teste ergométrico, que deve ser a escolha principal quando não há estratificação invasiva;
4) Intervir com tratamento clínico otimizado para o paciente e separar quem dever ser encaminhado para um grande centro com serviço de hemodinâmica de quem pode receber o tratamento clínico otimizado. No segundo caso, dá-se preferência para a dupla antiagregação, com uso de AAS + ticagrelor (primeira opção) ou AAS + clopidogrel e anticoagulação com heparina de baixo peso molecular, preferencialmente a enoxaparina. Essa anticoagulação deve ser por 8 dias ou até a alta hospitalar.
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