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Infecções oportunistas são as principais causas de morbidade e mortalidade em pacientes imunodeprimidos, que têm alterações importantes nos seus mecanismos de defesa naturais. Diante disso, qual é o manejo mais adequado para essa população? A palestra “Tratando infecções graves nos imunodeprimidos” no painel sobre sepse da ABRAMEDE 2018 contou com a participação de Pablo Aguilera, que trouxe as principais novidades do tema.
Tratando infecções em imunodeprimidos
Os pacientes sépticos devem ser avaliados como pacientes do trauma, com o protocolo ABCDE (Airway [Via aérea], Breathing [Respiração], Circulation [Circulação], Disability [Incapacidade] e Exposure [Exposição]). Deve-se identificar o choque nesses casos e iniciar o tratamento precoce.
Após a avaliação do paciente, deve-se identificar fatores de risco para sepse e caracterizar a fonte de infecção. Os fatores de risco suspeitos mais comuns são:
- Diabetes
- Idade avançada
- Imunodepressão
Indivíduos imunodeprimidos devem ser rapidamente identificados, através de sinais como: falência renal, SIDA, neoplasias, asplenismo, falência hepática, uso de drogas imunossupressoras.
*HIV-SIDA: tem maior risco de infecções bacterianas, devido a anormalidades na função de células T e desregulação da resposta humoral.
Bacilos gram-negativos, estafilococos e leveduras são agentes comuns em imunossuprimidos. Em 70% dos casos identifica-se uma fonte.
Take-home messages:
A tríade do tratamento de infecções graves em imunodeprimidos é:
- Identificação precoce dos casos de sepse;
- Antibioticoterapia precoce;
- Ressuscitação agressiva e controle da fonte de infecção.
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