Logotipo Afya
Anúncio
Cirurgia30 dezembro 2024

Retrospectiva 2024: Confira os destaques em Cirurgia

Em 2024, o Portal Afya trouxe estudos, revisões, notícias e muitos conteúdos de cirurgia. Confira os principais destaques do ano!
Por Redação Afya

Em 2024, o Portal Afya trouxe estudos, revisões, notícias e muitos conteúdos de cirurgia. Nesta postagem, trouxemos os principais destaques do ano nessa especialidade.

1. Exossomos: quais as evidências de seu uso em cirurgia plástica?

Atualmente há uma tendência em buscar abordagens minimamente invasivas que atuem retardando o envelhecimento, o que favoreceu o desenvolvimento de terapias com propriedades regenerativas como os exossomos. Descrito em 1983 por Johnstone et al., exossomos são vesículas extracelulares formadas por bicamada lipídica, com tamanho entre 40-160 nm, contendo proteínas, ácidos nucleicos e lipídeos. Apresentam função central na comunicação intercelular, regulação de vias de sinalização e resposta imune. Considerando o potencial regenerativo dos exossomos, tem-se buscado elucidar suas possíveis aplicações em áreas como rejuvenescimento cutâneo, tratamento de feridas e restauração capilar. Revisaremos a seguir as mais recentes evidências sobre o tema. 

2. Atualização no manejo de lipedema

Lipedema é uma doença crônica que afeta mais de 10% da população feminina. É caracterizada pela deposição anormal de tecido gorduroso principalmente em membros inferiores, ocasionando dor e predisposição a hematomas o que impacta física e psicologicamente a população acometida.  

3. Uso de luvas estéreis: estudo avalia a importância

O uso de luvas estéreis é o padrão utilizado em qualquer procedimento cirúrgico, seja ele de pequeno ou grande porte. A noção de assepsia e antissepsia, junto com o entendimento da anestesia, foi um dos pilares da medicina moderna que proporcionou uma grande evolução cirúrgica. Um trabalho apresentado no JAMA Surgery começa a questionar esse dogma, se realmente devemos implementar o uso de luva estéril, ou podemos utilizar apenas luvas limpas.

4. Diagnóstico e manejo de isquemia mesentérica aguda

Diversos fatores influenciam no hipofluxo das alças intestinais, podendo ocasionar sofrimento e necrose, fenômeno denominado de Isquemia Mesentérica Aguda (IMA). Sua etiopatogenia pode estar relacionada a fenômenos oclusivos de origem arterial, venosa ou ainda por causas não oclusivas. O diagnóstico precoce dessa patologia impacta diretamente no prognóstico do paciente, por isso é essencial o domínio do tema para reconhecimento e manejo efetivo da IMA.

5. Ácido tranexâmico no trauma: novas evidências a partir de metanálises

As lesões traumáticas representam uma das principais causas de morte e incapacidade, com aproximadamente 4,4 milhões de óbitos em todo o mundo a cada ano, correspondendo a quase 8% da taxa global de mortalidade total. Os traumas graves incluem traumatismos cranioencefálicos, lesões raquimedulares e danos em múltiplos órgãos, podendo resultar em quadros hemorrágicos graves com risco de vida. Os quadros hemorrágicos sem controle adequado respondem por aproximadamente um terço das admissões hospitalares por trauma. O ácido tranexâmico (TXA) é um análogo sintético da lisina que inibe a ativação do plasminogênio e conversão em plasmina. O TXA pode reduzir a hemorragia ao inibir a ativação da plasmina e manter a estabilidade e a integridade do coágulo. Revisões sistemáticas publicadas anteriormente sugeriam que o ácido tranexâmico diminui a mortalidade em pacientes vítimas de trauma, mas não incluíram os dados de estudos mais recentes com maior rigor metodológico.  

6. Como diagnosticar o melanoma cutâneo

O melanoma é resultante da transformação maligna do melanócito, sendo a forma mais grave de câncer de pele, responsável por mais de 70% dos óbitos por neoplasias cutâneas. 90% dos casos são de origem cutânea e estão localizados principalmente em áreas fotoexpostas.

7. Transplante de medula óssea na aplasia de medula

Todo paciente com diagnóstico de aplasia de medula óssea grave ou muito grave com menos de 40 anos e que tem doador aparentado totalmente compatível imediatamente disponível deve ser candidato a receber um transplante de medula óssea.

8. Incisões de relaxamento no hiato: valem a pena?

Grandes defeitos no hiato esofágico são sempre difíceis de manejar, sempre com detalhes técnicos que persistem até mesmo após a cirurgia, visto que a taxa de recidiva herniária não é negligenciável.   

9. Uma breve discussão sobre Hérnia de Spiegel

A Hérnia de Spiegel (HS) é definida como uma protusão da gordura pré-peritoneal ou vísceras abdominais através de um defeito na fáscia de Spiegel. Essa fáscia é formada pela aponeurose entre o músculo reto (medialmente) e a linha semilunar (lateralmente). É uma afecção rara e corresponde a cerca de 1 a 2% de todas as hérnias ventrais.  

10. Recomendações de terapia neoadjuvante para câncer de reto

O tratamento do câncer é sempre desafiador e está em constante mudança e aperfeiçoamento. No caso dos acometimentos no reto, especialmente adenocarcinoma de reto médio e baixo, a terapia neoadjuvante com quimioterapia (QT) e radioterapia (RT) está bem estabelecida, mas as diretrizes nacionais, guiadas pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), e as internacionais divergem em alguns pontos específicos em relação à aplicabilidade da neoadjuvância em diferentes estágios da doença. 

11. Hérnia por vídeo: vale a pena?

Os guidelines são formas de publicação científica, onde uma determinada sociedade coloca questões práticas de como devemos abordar uma determinada patologia. Em algumas situações, a resposta é direta sem muitos questionamentos, porém nos temas controversos, junto com as respostas é publicado um embasamento científico, a fim de nortear a recomendação. Foi publicado na revista asiática de cirurgia endoscópica questões relacionadas à cirurgia de herniorrafia, tanto aberta como laparoscópica. 

12. Intussuscepção em adultos: uma revisão sistemática da literatura atual

Intussuscepção é um processo em que há uma invaginação de um segmento intestinal sobre outro. Em adultos é raro, correspondendo há cerca de 5% dos casos de intussuscepção e cerca de 1% das causas de obstrução em adultos. Diferente da população pediátrica, em que uma das causas mais comum de obstrução intestinal é a intussuscepção.

13. Hiperplasia prostática benigna: diagnóstico e tratamento

Para que se possa entender a Hiperplasia Prostática Benigna, tão comum entre os pacientes do sexo masculino, é importante conhecer sobre a glândula prostática. Esta pesa, em situação normal 20 g, está localizada entre o reto e a sínfise púbica, inferiormente à bexiga e é atravessada por um segmento de uretra, a uretra prostática.

 

Como você avalia este conteúdo?

Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.

Compartilhar artigo

Newsletter

Aproveite o benefício de manter-se atualizado sem esforço.

Anúncio

Leia também em Cirurgia