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Cardiologia19 março 2019

CAT de rotina após PCR não mostrou benefícios [ACC 2019]

O COACT Trial recrutou pacientes que sobreviveram a uma PCR mas não tinham nenhum sinal de infarto agudo do miocárdio (IAM). COnfira os resultados:

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A causa mais comum de parada cardiorrespiratória extra-hospitalar são ritmos chocáveis (FV ou TV), secundários à doença arterial coronariana. Por isso, após o retorno à circulação espontânea, a American Heart Association, no curso do ACLS, recomenda a coronariografia em todos os pacientes, sendo urgente (até 90 min) quando há supra do segmento ST e em 24h nos demais casos.

Mas um estudo divulgado no ACC 2019 veio mudar esse conceito. O COACT Trial recrutou pacientes que sobreviveram a uma PCR mas não tinham nenhum sinal de infarto agudo do miocárdio (IAM) – muita atenção aqui.

Leia maisParada cardiorrespiratória: acesso intraósseo é superior ao intravenoso?

Para este subgrupo, os participantes foram randomizados para CAT em 90 min versus CAT após recuperação neurológica. Os resultados mostraram que não houve diferença na sobrevida entre os dois grupos.

Qual a mensagem clínica? O CAT após PCR fica reservado para pacientes com evidências de IAM e/ou coronariopatia como causa da parada. Nos demais, procure outras etiologias (5H-5T) e trate a disfunção orgânica como um todo, que é mais importante.

ACC 2019: cobertura PEBMED

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Referências:

  • LEMKES. Jorrit S. Coronary Angiography after Cardiac Arrest without ST-Segment Elevation. NEJM 18 de março de 2019 DOI: 10.1056/NEJMoa1816897.

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