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Medicina de Emergência19 abril 2024

Dor torácica associada ao uso de cocaína – particularidades [vídeo]

Neste episódio, Juliana Sartorelo fala sobre um quadro muito presente nos pronto atendimentos: a dor torácica associada ao uso de cocaína.

Cerca de 4% da população adulta já fez uso ao menos uma vez na vida de cocaína. E 1,6% dos jovens fez uso nos últimos 12 meses. O tratamento desse paciente envolve o controle dos sintomas adrenérgicos e da agitação psicomotora, a exclusão de diagnósticos diferenciais para as queixas apresentadas e muitas vezes, o manejo de uma entidade presente em 56% dos casos e responsável pela maior morbimortalidade: a dor torácica.

Em relação à dor torácica, é importante inicialmente caracterizá-la a fim de excluir síndromes aórticas agudas, pneumotórax, tamponamento e outras causas que necessitem de abordagem imediata e específica. Eletrocardiograma, RX de tórax e se houver o Ultrassom Point of Care disponível, também é um excelente recurso nessa investigação inicial.

Se a principal hipótese é uma dor de origem cardíaca, um dos principais erros é a suposição de que por ser associada a uso de uma substância simpatomimética, trata-se de um vasoespasmo coronariano.

Neste episódio, Juliana Sartorelo, toxicologista, emergencista e conteudista do Portal, fala sobre as nuances de um quadro bastante presente nos pronto atendimentos de todo o Brasil: a dor torácica associada ao uso de cocaína. A especialista comenta ainda sobre a exclusão de diagnósticos diferenciais, tratamento e o uso de benzodiazepínicos.

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Tópicos abordados no episódio:

  • Excluir diagnósticos diferenciais potencialmente graves
  • Utilizar benzodiazepínicos como primeira escolha para tratamento das manifestações cardiovasculares
  • Conhecer as indicações e contraindicações das medicações habitualmente utilizadas para tratar a SCA
  • Preferir angioplastia primária em caso de necessidade de intervenção para IAMCSST

Leia ainda: Caso Clínico: Taquicardia ventricular e Tempestade Elétrica

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Autoria

Foto de Juliana Sartorelo

Juliana Sartorelo

Médica formada em 2006 pela UFMG, Residência em Clínica Médica, especialista em Medicina de Emergencia e Toxicologia Médica, titulada pela AMB. Mestra em infectologia e Medicina Tropical. Membro da diretoria da ABRAMEDEMG, presidente do Comitê de Toxicologia da Abramede Nacional. Membro da Comissão de Toxicologia da AMB.

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Referências bibliográficas

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