Confira como passar um caso clínico através de 6 passos simples com o método SNAPPS. Disponível em vídeo e podcast!
Os cenários de atividade prática em saúde também são utilizados com frequência como cenário de ensino. Outra característica inerente ao setor de saúde é a constante necessidade de aprendizagem contínua dos profissionais. Boa parte desse sistema de ensino e aprendizagem é realizado através da discussão de caso clínico. Seja no internato ou na residência, o momento da apresentação do caso para discussão, usualmente conhecido como passagem de caso, pode ser desafiador e com algumas barreiras para aprendizagem.
Como alternativa para facilitar o processo, Wolpaw e colaboradores desenvolveram uma ferramenta de comunicação para sistematizar os processos da passagem de caso. Com uma abordagem baseada em evidências, o SNAPPS (mnemônico em língua inglesa que condensa as tarefas de cada processo) além facilitar a comunicação do caso, também implementa uma melhor organização de raciocínio clínico. Para Wolpaw e colaboradores, a metodologia propicia uma abordagem educacional colaborativa e que irá colocar o aprendiz no protagonismo do seu processo de ensino-aprendizagem.
No vídeo de hoje, o médico de família e comunidade, Marcelo Gobbo, explica como passar um caso clínico em 6 passos simples.
Confira o vídeo!
Para mais conteúdos como esse, acesse nosso canal no YouTube.
Ouça também a versão em podcast!
Para mais conteúdos como esse, acompanhe nosso canal no Spotify!
6 passos para a passagem de caso clínicoEm 2022 Berg-Poppe e colaboradores conduziram um estudo que demonstrou empiricamente os impactos da sistematização de processos do modelo SNAPPS.O estudo foi um piloto de ensaio clínico utilizado para avaliar o impacto da metodologia na melhoria do processo de ensino e aprendizagem de residentes. O resultado do ensaio clínico piloto identificou uma melhora nos seguintes desfechos:
Aqui você encontra uma aplicação do modelo em um caso clínico.
Paciente de 20 anos que se identifica como mulher refere que há cerca de um mês tem percebido cefaleia descrita como pulsátil, contínua, de forte intensidade, unilateral, associada a náuseas, fotofobia e fonofobia, com melhora ao uso de anti-inflamatórios. Refere que já apresentou esse padrão de dores no passado, mas que os episódios recomeçaram após iniciar um estágio durante o dia e a faculdade no período noturno além reduzir o número de horas de sono também aumentou o consumo de café. No exame físico não foram encontradas alterações significativas e a pontuação objetiva da dor com o EVA foi de 6.
Ex: diferenciais para cefaleia sem sinais de alarme
Ex: enxaqueca, cefaleia tensional, cefaleia em salvas
Ex: Padrão da dor, fatores desencadeantes, preocupação com causas primárias
‘Estou pensando em prescrever um AINE para diminuir a dor, mas não sei se é a melhor opção. O que você recomenda?’
‘Também tive dúvidas em relação à necessidade de um exame de imagem. Preciso pedir tomografia para essa paciente?’
Propor e planejar a conduta e o seguimento com o preceptor
Ex: estudar os diagnósticos diferenciais de cefaleia primária e secundária, estudar os sinais de alarme de cefaleia.
Veja também: Caso Clínico: paciente com síndrome de locked-in.
Tópicos abordados no vídeo
Siga também a PEBMED no Instagram, Facebook, Twitter e no YouTube
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.