Retrospectiva 2023: Sepse
Nesta retrospectiva sepse, separamos o TOP 10 tópicos sobre o tema mais acessados no Portal PEBMED/Afya ao longo de todo 2023. Confira!
Durante o ano de 2023 no Portal PEBMED/Afya, a sepse foi um tópico de destaque, sendo bastante abordado ao longo dos últimos 12 meses, principalmente através do nosso especial de atualização sobre a septicemia, em julho de 2023. Nesta retrospectiva sepse, confira nosso TOP 10 textos mais acessados sobre o tema neste ano!
1º- Sepse: entendendo o clearance de lactato
A sepse compreende um conjunto de disfunções orgânicas ameaçadoras à vida que decorrem, frente a uma infecção, da resposta inflamatória exacerbada do paciente. Dentre as principais disfunções orgânicas presentes na sepse, destacam-se as disfunções hepáticas, renais e hemodinâmicas, as quais contribuem para uma piora clínica global nesse paciente crítico.
2º- Meropenem em sepse: infusão contínua ou intermitente?
Bactérias resistentes causaram mais de 2,8 milhões de infecções nos EUA em 2019 e contribuem por aproximadamente 35900 mortes por ano. Os antibióticos β-lactâmicos são os mais utilizados, para tratamento de infecções por germes resistentes ou não, respondendo por mais de 65% das prescrições intravenosas.
3º- Sobreviventes na sepse: qual a importância da reabilitação?
A preocupação com a qualidade de vida de sobreviventes a quadros de sepse é cada vez maior. A alta da UTI ou do hospital deixaram de ser a única meta no tratamento desses pacientes. No cenário da sepse, a importância da prevenção, reconhecimento precoce, diagnóstico adequado e tratamento eficaz é indiscutível
4º- Azitromicina para prevenir sepse ou morte em mulheres que planejam parto vaginal
As infecções maternas em particular a sepses materna durante o período periparto responde por até 10% das mortes maternas e estão entre as principais causas de morte materna no mundo. As mortes causadas por hemorragias e pré-eclampsia tem se mantido estáveis ou até diminuído. A sepse neonatal contabiliza 16% das causas de morte neonatal, sendo a terceira causa de morte neonatal.
5º- Disfunções neurológicas da sepse
A alta morbimortalidade da sepse, bem como a alta demanda de gastos com saúde pública, geram preocupações quanto ao seu diagnóstico e manejo precoces. Dentre os variados sítios de disfunção orgânica da sepse, o sistema nervoso costuma ser o primeiro foco de disfunções, sobretudo em pacientes idosos e/ou imunocomprometidos.
6º- Ressuscitação volêmica em cirróticos com sepse
A ressuscitação volêmica, geralmente, é indicada em pacientes com cirrose, sepse e hipotensão. No entanto, as complexas mudanças circulatórias associadas à cirrose, como o estado hiperdinâmico, aumento do volume sanguíneo esplâncnico e hipovolemia central relativa, dificultam a administração de fluidos e o monitoramento da volemia.
7º- Insuficiência adrenal na sepse
No ambiente de terapia intensiva, comumente nos deparamos com quadros de choque séptico refratário ou dificuldade na desprescrição de drogas vasopressoras. Nesse cenário, devemos nos lembrar da Insuficiência Adrenal Relativa, também denominada Insuficiência de Corticosteroides Relacionada à Doença Crítica (ICRDC), uma condição que acomete aproximadamente um a cada quatro pacientes com sepse.
8º- ESICM 2023: Coagulação e sepse
Trombocitopenia é frequente nos pacientes em sepse e a gravidade da trombocitopenia está correlacionada a menor sobrevida nos pacientes com sepse. Além disso, a etiologia da trombocitopenia frequentemente é multifatorial, representando uma resposta desregulada do sistema imunológico do paciente.
9º- Sepse em pacientes imunossuprimidos
Na sessão de atualização em sepse, o Prof. Andre Kalil palestrou durante o Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (CBMI) sobre sepse em pacientes imunossuprimidos, principalmente em pacientes transplantados de órgãos sólidos e transplantados de medula óssea do seu trabalho na Universidade de Nebraska no Estados Unidos.
10º- CBMI 2023: Usar solução balanceada ou não balanceada na sepse em pediatria?
O tema “Solução Balanceada x Não Balanceada” é sempre alvo de bastante discussão e foi também destaque no XXVIII Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (CBMI) da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.