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Saúde25 março 2025

InfoGripe registra aumento na incidência de SRAG no Norte e Centro-Oeste 

Crescimento dos casos é justificado pelo aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças até 2 anos  
Por Redação Afya

A Fundação Oswaldo Cruz divulgou, na última semana, os dados do Boletim InfoGripe referente a semana epidemiológica 11 (de 09/03/2025 a 15/03/2025). O Boletim observou que 12 das 27 unidades federativas apresentaram incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em nível de alerta, risco ou alto risco. Acre, Amapá, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Sergipe também apresentaram crescimento de SRAG na tendência de longo prazo até a semana 11.  

Apesar de esse ser o cenário prevalente em boa parte do país, a incidência de SRAG permanece baixa na região Sul, Sudeste e na maioria dos estados do Nordeste. 

O crescimento nessas regiões é justificado pelo aumento de casos de SRAG em crianças de até 2 anos, que possivelmente está associado ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Já o aumento de casos entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos está associado ao rinovírus. O adenovírus e o metapneumovírus também têm sido identificados, porém em menor quantidade.  

Entre os idosos da região Norte e Centro-Oeste, a incidência de SRAG permanece baixa na maioria dos Estados. Apenas no Mato Grosso e em Roraima houve registro de retomada do crescimento, que pode estar associado à covid-19 ou à influenza.  

InfoGripe registra aumento na incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Norte e Centro-Oeste 

Imagem rawpixel.com/freepik

Prevalência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

Em nível nacional, o InfoGripe indicou que os casos de SRAG apresentam aumento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) e estabilização na tendência de curto prazo (últimas 3 semanas).   

A prevalência entre os casos positivos foi de 4,8% de Influenza A, 1,1% de Influenza B, 30,5% de vírus sincicial respiratório, 36,5% de Rinovírus, e 26,5% de SARS-CoV-2. 

Se tratando de óbitos, a prevalência foi de 7,7% de Influenza A, 3,1% de Influenza B, 2,1% de vírus sincicial respiratório, 10,3% de Rinovírus, e 73,3% de SARS-CoV-2 (covid-19).

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