Começou nesta segunda-feira (dia 14/04) e vai até o dia 25 deste mês de abril, uma iniciativa dos Ministérios da Educação e da Saúde para vacinação de estudantes de escolas públicas. A ação faz parte do Programa Saúde na Escola, e envolverá 5.544 municípios, com o objetivo de atingir 27,8 milhões de alunos de 109,8 mil escolas.
Serão aplicadas doses das seguintes vacinas:
- Febre amarela
- Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
- DTP (tríplice bacteriana)
- Meningocócica ACWY
- HPV
A vacinação será realizada por profissionais do SUS, no ambiente escolar, podendo as instituições de ensino levarem os estudantes até uma UBS. A campanha também realizará checagem das cadernetas de vacinação para necessidade de atualização.
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De acordo com o ministro da saúde, Alexandre Padilha, “A escola representa uma grande oportunidade para vacinarmos esse público. Estamos falando de crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos — uma faixa etária que, muitas vezes, frequenta menos as unidades básicas de saúde. Não é tão comum que pais ou responsáveis os levem até lá. Por isso, aproveitar o espaço escolar não apenas para divulgar, mas também, quando necessário, para realizar a vacinação e promover a campanha é fundamental”
A meta é atingir um índice de 90% de imunização entre adolescentes menores de 15 anos.
Caderneta digital
Outra ação anunciada este mês pelo Ministério da Saúde, foi a criação da versão digital da Caderneta de Saúde da Criança, disponibilizada através do aplicativo Meu SUS Digital. De acordo com o Governo, essa ferramenta facilitará o acesso a informações sobre os cuidados na infância, permitindo que as famílias acompanhem de forma mais acessível e facilitada o histórico de vacinas, e previsão para as próximas doses, com envio de notificações com lembretes para a hora de vacinar a criança. Os dados serão lançados em tempo real.
Para o ministro Padilha a carteira digital irá fortalecer o cuidado infantil, “São duas novidades que vêm com a caderneta digital, duas grandes vantagens para os pais. A primeira é o simples fato de ela existir: aquela situação em que o pai ou a mãe chega à unidade de saúde ou à escola e esquece a caderneta física, agora está resolvida — ela estará disponível no aplicativo. A outra é que a caderneta digital terá mensagens ativas, ou seja, vai enviar alertas para o responsável informando que chegou a hora de vacinar ou de tomar uma dose de reforço”, explicou Padilha. O Ministério afirmou que a versão digital da caderneta não subsistiu a versão física (que continuará sendo distribuída nas unidades de saúde).
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*Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal.
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