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Pediatria7 junho 2018

Checklist da consulta pediátrica: o que você não pode deixar de fazer

A consulta pediátrica apresenta peculiaridades próprias. Já falamos aqui sobre o que você deve perguntar e agora vamos abordar os itens que não podem deixar de ser realizados numa consulta de rotina.

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A consulta pediátrica apresenta peculiaridades próprias. Já falamos aqui sobre o que você deve perguntar e agora vamos abordar os itens que não podem deixar de ser realizados numa consulta de rotina.

1) Anamnese: é parte fundamental da consulta de pediatria e apresenta a maior importância, pois é através dela que serão coletadas as principais queixas da família e da própria criança, quando ela já consegue dizer o que sente. Uma boa anamnese é um requisito para realização do diagnóstico preciso. É importante também acrescentar informações a respeito do período interconsulta (intercorrências que a criança apresentou desde o último atendimento), além das informações relativas ao contexto escolar / desenvolvimento, aspectos relacionados ao sono e à alimentação, dificuldades que a família apresenta no momento, dentre outros.

2) Exame físico: outra parte fundamental da consulta pediátrica. Como a criança, na maioria das vezes, não consegue descrever o que sente, o exame físico completo se reveste de especial importância, uma vez que achados clínicos indicarão as principais hipóteses diagnósticas. Lembrar sempre de realizar a avaliação antropométrica em toda consulta e a avaliação da pressão arterial em crianças maiores de três anos, pelo uma vez ao ano.

3) Avaliação da amamentação: na consulta de lactentes, e em especial para os neonatos, é importante realizar a avaliação da amamentação, com análise da pega e das dificuldades do binômio mãe-bebê no ajuste da amamentação. Essa medida pode colaborar na redução dos índices de desmame precoce.

LEIA MAIS: Os 10 pilares do aleitamento materno

4) Indicação de medicamentos profiláticos: em lactentes, existe a indicação formal de reposição de vitamina D e do sulfato ferroso. Avaliar se a criança apresenta indicações e contraindicações ao uso dessas medicações e se já está em uso de alguma delas.

5) Avaliação das dúvidas e perguntas da família: na maioria das vezes, a família apresenta um grande número de questionamentos a respeito de como lidar com a criança. O pediatra deve responder a esses questionamentos de maneira respeitosa e carinhosa, de forma a acolher a família e permitir uma relação médico-paciente harmoniosa.

LEIA MAIS: 7 recomendações para melhorar a relação médico-paciente

6) Orientações: realizar as orientações necessárias, tanto em relação à alimentação, higiene do sono, prática de atividades física, quanto em relação ao uso de medicamentos que por ventura sejam prescritos durante a consulta. A avaliação do entendimento da família a respeito da posologia da medicação é fundamental.

Essas medidas são simples, mas que são bem-vindas na intenção de um melhor atendimento para as crianças!

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