Os 12 trabalhos de Hércules da boa abordagem nutricional hospitalar
1. REGISTRAR dados antropométricos básicos como peso e altura, tanto na admissão quanto evolutivamente. Veja mais em nosso artigo.
Tempo de leitura: [rt_reading_time] minutos.
1. REGISTRAR dados antropométricos básicos como peso e altura, tanto na admissão quanto evolutivamente;
2. ASSEGURAR uma sequência de informações que resista a mudanças de turnos frequentes, que aponte as entregas de cada profissional envolvido e que garanta o tracking de cada plano iniciado;
3. REAVALIAR CRITICAMENTE o prolongado de glicose ou salina como “remédio” para o período de jejum;
4. ATENTAR para a ingesta por via oral de cada paciente, sobretudo os idosos;
5. REDUZIR o número de interrupções – que muitas vezes são desnecessárias – para realização de procedimentos;
6. REAVALIAR periodicamente as necessidades calóricas, proteicas e de micronutrientes, adequando-as às necessidades de cada momento clínico;
Mais do autor: ‘Terapia nutricional no paciente grave – é possível perceber o momento correto da intervenção?’
7. SABER, pelo menos, o básico da composição das fórmulas e nutrientes recebidos (Muita glicose, se hiperglicêmico? Oferta proteica adequada? Recebeu o VET? Reposição de micronutrientes dentro do RDA?)
8. Nos pacientes cirúrgicos, AGIR OPORTUNAMENTE a fim de recuperar nutricionalmente tanto no pré quanto no pós-operatório aqueles em risco nutricional, oferecendo a intervenção cabível, considerando inclusive aqueles que se beneficiariam de estratégias imunomoduladoras;
9. TORNAR PRESENTE a noção de que a Terapia Nutricional fornece os substratos para a melhora clínica, para a reabilitação e é adjuvante das demais modalidades terapêuticas;
10. MITIGAR o risco de falhas de comunicação entre Equipe Médica, Serviço de Nutrição Clínica e/ou Equipe de Terapia Nutricional. Se necessário, complementar as informações de prontuário com um telefonema ou uma conversa direta com a equipe assistencial;
11. NÃO POSTERGAR o início da terapia nutricional nos pacientes de risco, a fim de evitar as situações de depleção irreversível da composição corporal;
12. UTILIZAR DADOS LABORATORIAIS COMPLEMENTARES que deixam de ser usados por esquecimento, falta de rotina ou não-padronização, como por exemplo, perfil lipídico, micronutrientes (zinco, cobre, vitaminas), cinética de ferro, proteínas séricas nos pacientes não-inflamados, etc.
É médico e também quer ser colunista do Portal PEBMED? Clique aqui e inscreva-se!
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.