Células T de memória: impacto nas estratégias terapêuticas [VÍDEO]

A Dra. Gabriela Balbi, especialista em dermatologia imunológica, explora nesta masterclass as estratégias terapêuticas recentes que envolvem células T de memória no tratamento da psoríase (PsO) e da artrite psoriásica (APs).

Caracterização da psoríase e artrite psoriásica

A psoríase (PsO) é uma doença inflamatória da pele com uma prevalência estimada entre 1% e 15% da população geral, afetando homens e mulheres em proporção similar. O pico de incidência da psoríase é bimodal, com uma média aos 33 anos.

A artrite psoriásica (APs), que afeta até 30% dos pacientes com psoríase, é uma condição inflamatória que pode levar a deformidades articulares e perda funcional.

Mecanismo de ação do guselcumabe

O guselcumabe é um anticorpo monoclonal que inibe a subunidade p19 da IL-23, bloqueando seletivamente sua ação. Ao fazer isso, o medicamento impede a ativação das células Th17, essenciais para o processo inflamatório na psoríase.

Importância das células T de memória

Estudos recentes mostram que as células T de memória residentes na pele desempenham um papel crucial na reincidência das lesões da PsO e APs. Essas células, normalmente responsáveis pela vigilância imunológica, podem permanecer na pele após a resolução da inflamação, contribuindo para a reincidência das lesões nos mesmos locais. A IL-23, ao interagir com receptores dessas células, pode reativar o processo inflamatório.

Ação do guselcumabe nas células T de memória

As células T de memória residentes na pele apresentam papel relevante para a reincidência das lesões da PsO, e o guselcumabe, ao bloquear a IL-23, reduz o número dessas células na biópsia de pele de pacientes com PsO, seis meses após o início do tratamento.

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Referências bibliográficas

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