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Neurologia10 junho 2025

Esclerose múltipla: como funcionam as DMDs e como escolher o melhor tratamento?

Veja no vídeo os mecanismos de ação e sequenciamento terapêutico das Drogas Modificadoras de Doença na esclerose múltipla.
Por Carolina Braga

Este conteúdo foi produzido pela Afya em parceria com Biogen de acordo com a Política Editorial e de Publicidade do Portal Afya.

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica, imunomediada, que afeta o sistema nervoso central.1 Caracteriza-se pela destruição da mielina, resultando em inflamação e neurodegeneração progressiva.1 Com uma prevalência global de cerca de 2,8 milhões de pessoas, a EM impacta significativamente a qualidade de vida dos pacientes, comprometendo funções físicas, cognitivas e emocionais.2,3

Classificação da esclerose múltipla

A EM pode ser classificada em três formas principais:1,3

  • Remitente-recorrente (EMRR): caracterizada por surtos seguidos de remissões.
  • Secundariamente progressiva (EMSP): piora gradual após uma fase inicial de EMRR.
  • Primariamente progressiva (EMPP): progressão constante desde o início.

Drogas Modificadoras de Doença (DMDs)

As DMDs são fundamentais no tratamento da EM, reduzindo surtos, retardando a progressão da incapacidade e limitando a formação de novas lesões.1,4 No Brasil, as DMDs são classificadas de acordo com o grau de atividade da doença e a resposta ao tratamento.5

DMDs de primeira linha

Para casos de EM com baixa a moderada atividade, as opções incluem:5

  • Betainterferonas
  • Acetato de glatirâmer
  • Fumarato de dimetila
  • Teriflunomida

DMDs de segunda linha

Para pacientes que apresentam intolerância ou falha das terapias de primeira linha, o fingolimode é recomendado.5

DMDs de alta eficácia

Para EM altamente ativa, as opções incluem:5,6

  • Natalizumabe
  • Cladribina oral
  • Alentuzumabe

Mecanismos de ação das DMDs de alta eficácia

Cada terapia de alta eficácia tem um mecanismo de ação específico7, veja os principais abaixo:

Natalizumabe

O natalizumabe é um anticorpo monoclonal que bloqueia a interação da integrina α4 com a VCAM-1, inibindo a migração de leucócitos para o sistema nervoso central e reduzindo a atividade inflamatória.8,9

Cladribina oral

A cladribina causa depleção seletiva de linfócitos T e B, modulando a resposta autoimune e interferindo na síntese e reparo do DNA.2,10,11

Alentuzumabe

O alentuzumabe é um anticorpo monoclonal anti-CD52 que depleta linfócitos T e B, células NK, células dendríticas, granulócitos e monócitos, por meio de citotoxicidade dependente do complemento, citotoxicidade celular dependente de anticorpos e indução de apoptose.2,10,12,13

Monitoramento clínico

O monitoramento clínico é essencial para garantir a eficácia e segurança das DMDs. Exames periódicos de ressonância magnética, hemogramas, testes de função hepática e tireoidiana, e triagem para infecções são recomendados.2,10,12

Caso clínico

No vídeo, um caso clínico sobre um paciente com EM altamente ativa ilustra a complexidade do tratamento da EM. Nele, o paciente de 18 anos é tratado inicialmente com betainterferona, mas, devido a recaídas frequentes, fez-se necessário mudar para natalizumabe, resultando em controle completo das lesões e melhora significativa no exame neurológico.14,15

A esclerose múltipla requer um manejo individualizado, equilibrando eficácia, segurança e preferências do paciente.4,6,10 As DMDs de alta eficácia são essenciais para pacientes com EM altamente ativa, oferecendo redução substancial na inflamação e progressão da doença.10 O monitoramento regular é indispensável para avaliar a resposta ao tratamento e ajustar o manejo conforme necessário.10,12

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Referências bibliográficas

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