Neste episódio, Fernanda Rueda comenta sobre como avaliar as más formações lombares da medula espinhal, o Disrafismo espinhal Saiba mais!
O disrafismo espinhal é um conjunto de malformações que envolvem a porção dorsal do embrião, incluindo alterações da coluna vertebral e do tecido neural adjacente, que podem ser silenciosas ou bem evidentes.
Em casos discretos de defeito de fechamento do arco posterior, ou de presença residual de lipomas do filum terminal, normalmente os pacientes descobrem tardiamente, em virtude da ausência de sintomas clínicos específicos. Em geral nos exames de ressonância magnética para avaliação de dor lombar podemos notar esse tipo de alteração, com o clássico hipersinal do lipoma na sequência T1. Nos casos de disrafismo com envolvimento ósseo, pode ser interessante complementar a ressonância de coluna lombar com Tomografia computadorizada da mesma região, onde é possível uma melhor avaliação da integridade óssea, e em casos mais graves permite a identificação de septos ósseos relacionados.
No entanto, em deformidades congênitas mais exuberantes, o diagnóstico pode ser inclusive feito de forma intra uterina, principalmente nos casos de mielomeningocele.
Usualmente o diagnóstico começa com o US de acompanhamento obstétrico, onde a anormalidade é identificada e prossegue a investigação com RM fetal para avaliar a extensão da lesão, assim como a necessidade de intervenções específicas durante o período fetal ou a programação cirúrgica para o parto.
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Dessa forma, o exame de imagem pode ser essencial para estudar a extensão da lesão, permitindo programação cirúrgica e acompanhamento pós-operatório, sendo que nesta última fase o uso do contraste venoso auxilia diretamente na avaliação das imagens.
Nesse vídeo do YouTube, do canal neurorradioempauta, vamos ver um caso de malformação oculta, chamada de espinha bífida oculta, porque a pele está íntegra, no entanto há alteração óssea e do subcutâneo envolvido na região lombar baixa, assim como os clássicos sinais de medula ancorada.
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