O Ministério da Saúde anunciou a ampliação do uso de insulinas análogas de ação rápida e prolongada para pacientes com diabetes tipo 2 na rede pública. Antes restritas ao tratamento do diabetes tipo 1, as insulinas análogas passam a integrar a estratégia de enfrentamento ao risco global de desabastecimento e ampliar as opções terapêuticas.
Uma portaria publicada no fim de novembro prevê critérios como preços competitivos, parcerias produtivas estáveis e implementação gradual, permitindo planejamento para a dispensação. A decisão da Conitec, baseada em avaliações clínicas e econômicas, busca garantir maior estabilidade na oferta e atender a uma população de 10,2% com diabetes no Brasil.
O SUS já oferece insulinas humanas NPH e regular gratuitamente, além de insumos como tiras reagentes e seringas.
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Crise global e abastecimento de insulinas
Diante da restrição mundial na oferta de insulina, o Ministério da Saúde anunciou que, até outubro, havia distribuído 49,9 milhões de unidades de insulina NPH e 10,7 milhões de insulina regular, e antecipado 1,8 milhão de unidades para garantir abastecimento até o final de 2025.
O Ministério também lidera ações para apoiar estados e municípios na manutenção de estoques hospitalares, reforçando o compromisso do SUS com o acesso à saúde e o bem-estar da população.
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