OMS mantém mpox como emergência global de saúde pública 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu manter a mpox como emergência em saúde pública de importância internacional. O anúncio foi feito pelo diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus, na última sexta-feira, dia 22. A decisão foi motivada pelo aumento de casos, sua dispersão geográfica e a necessidade de uma resposta coordenada entre países. Ele pediu aos governos que intensifiquem suas ações e apelou à solidariedade global para conter os surtos. 

Desde agosto Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou a classificar a Mpox como uma ESPII devido ao crescimento no número de casos detectados na região central da África, com maior incidência na República Democrática do Congo (RDC) e ao surgimento da variante mais adaptada a circulação em humanos e capaz de causar consequências mais severas (clado Ib).

Neste mês, os Estados Unidos confirmaram o primeiro caso de detecção da nova variante em seu território em um paciente que havia retornado recentemente de viagem para os territórios mais afetados. E na última semana a Agência de Saúde Pública do Canadá também informou que o país havia registrado o 1º caso dessa variante de mpox no Canadá. Segundo a PHAC, o caso é importado, sem transmissão local, contudo a agência está fazendo o rastreio dos contatos próximos do paciente. 

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Nova vacina contra mpox

Em novembro, a OMS também aprovou a inclusão da vacina LC16m8 contra a mpox à lista de insumos de uso emergencial. Este é o segundo imunizante aprovado pela entidade para controle e prevenção da doença. 

“A aprovação para uso emergencial da OMS da vacina LC16m8 contra a mpox marca um passo significativo em nossa resposta à emergência atual, oferecendo uma nova opção para proteger todas as populações, incluindo crianças”, afirmou a Dra. Yukiko Nakatani, diretora-geral adjunta da OMS para Acesso a Medicamentos e Produtos de Saúde.

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