Mpox: OMS determina que a doença volte a ser Emergência de Saúde Pública
A Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou a classificar a Mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) devido ao crescimento no número de casos detectados na região central da África, com maior incidência na República Democrática do Congo (RDC).
“A detecção e rápida disseminação de um novo clado de varíola dos macacos no leste da RDC, sua detecção em países vizinhos que não haviam relatado anteriormente a varíola dos macacos e o potencial de disseminação na África e além são muito preocupantes”, afirmou o Dr. Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS.
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Dados atuais da OMS sobre a epidemia de mpox
De acordo com a OMS, os números de casos registrados na RDC de janeiro até julho de 2024 são iguais ao número de casos registrados em 2023 inteiro. Segundo relatório publicado no dia 12 de agosto, as áreas de maior risco são a RDC e seus países vizinhos, com outros países africanos e o resto do mundo apresentando risco moderado.
No mundo, em junho deste ano (último período com dados consolidados), 934 novos casos de Mpox foram confirmados em laboratório e quatro mortes foram registradas pela OMS em 26 países, o que para a agência ilustra a transmissão contínua da doença. As regiões mais afetadas, segundo a OMS, foram a África (567 casos), Américas (175 casos), Europa (100 casos), a região do Pacífico Ocidental (81 casos) e o Sudeste Asiático (11 casos).
Mpox no Brasil
De acordo com o último relatório de Situação Epidemiológica da doença, publicado pelo Ministério da Saúde em julho. O Brasil contabilizava 10.967 casos confirmados e 1.874 suspeitos, de junho de 2022 a julho de 2024, com 675 municípios (12,1% do total) registrando pelo menos um caso confirmado ou provável de Mpox. E os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás como os que registraram o maior número de casos confirmados ou prováveis.
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Desde 2023, o Brasil conta com a vacinação contra a doença para grupos prioritários: pessoas que vivem com HIV/Aids com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses e profissionais que atuam diretamente em contato com o vírus em laboratórios (pré-exposição). Além de pessoas que tiveram contato direto com os fluidos e secreções corporais de casos suspeitos ou confirmados para a doença (pós-exposição).
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