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Saúde14 outubro 2024

OMS aprova vacina contra HPV em dose única

Decisão visa ampliar o acesso à vacina contra HPV, ajudando na prevenção do câncer de colo do útero em países de baixa renda

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou o uso de mais uma vacina contra o HPV em um esquema de dose única, após a análise de novos dados que atenderam às recomendações da entidade. O imunizante Cecolin, do laboratório Wantai BioPharm, é o quarto aprovado pela entidade contra o vírus do papiloma humano.

“Ao contrário da maioria dos outros tipos de câncer, temos a capacidade de eliminar o câncer de colo do útero, juntamente com as suas dolorosas desigualdades. Ao acrescentar outra opção para o esquema de vacinação de dose única contra o HPV, demos mais um passo para relegar o câncer de colo do útero ao passado.”, afirmou o diretor-geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom.

OMS aprova vacina contra HPV em dose única

Estatística mundial sobre HPV

O HPV é responsável por mais de 95% dos casos de câncer de colo do útero, que resulta em 660 mil diagnósticos anuais. Cerca de 90% das mortes ocorrem em países de baixa e média renda, com 19 dos 20 países mais afetados localizados na África.

Leia também: SGORJ 2024: Teste de DNA-HPV e rastreamento do câncer de colo uterino

A vacinação global contra o HPV tem enfrentado desafios de abastecimento desde 2018, prejudicando campanhas na África e Ásia. De acordo com a OMS, a meta é vacinar 90% das meninas com a vacina contra o HPV até os 15 anos. A inclusão de uma vacina de dose única amplia as opções para os países enfrentarem as limitações de fornecimento. Dados de 2024 mostram que a adoção do esquema de dose única aumentou a cobertura vacinal, atingindo milhões de meninas a mais em todo o mundo.

No Brasil

Desde abril de 2024, a vacina contra o vírus é oferecida em esquema de dose única pelo SUS. Em julho, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação do público-alvo da campanha com a inclusão de pessoas de 15 a 45 anos que usam a profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP).

Até essa inclusão, o público-alvo da vacina era composto por crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, pessoas de 9 a 45 anos que vivem com HIV e Aids, pacientes oncológicos, pessoas com papilomatose respiratória recorrente (PRR), transplantados e pessoas de 15 a 45 anos de idade imunocompetentes vítimas de violência sexual.

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