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Saúde9 outubro 2024

OMS aprova o primeiro teste diagnóstico de mpox para uso emergencial 

Um teste que permita o diagnóstico precoce é essencial para tratamento eficaz e controle da disseminação do vírus da mpox

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou o primeiro teste diagnóstico de mpox para uso emergencial, visando ampliar a capacidade de diagnóstico em países afetados por surtos. O teste Alinity m MPXV, fabricado pela Abbott Molecular Inc., é um exame de PCR que detecta o DNA do vírus a partir de amostras de lesões de pele. 

Leia mais: OMS autoriza vacina contra infecção por mpox 

A aprovação do teste é um marco significativo na expansão da testagem em regiões impactadas pela mpox, já que o diagnóstico precoce é essencial para tratamento eficaz e controle da disseminação do vírus, especialmente em áreas com limitações na capacidade de testes e atrasos na confirmação dos casos. 

OMS aprova o primeiro teste diagnóstico de mpox para uso emergencial 

Imagem de National Institute of Allergy and Infectious Diseases (NIAID)

Emergência de mpox

Região mais afetada pela emergência atual, a África contabiliza mais de 30 mil casos suspeitos em 2024, com os maiores números na República Democrática do Congo, Burundi e Nigéria. A doença foi considerada uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) pela primeira vez em julho de 2022. Em maio de 2023, a mpox foi desclassificada como uma ESPII. Contudo, devido ao crescente número de casos em países africanos e a presença de uma variante que se mostrou mais adaptada a circulação em humanos e capaz de causar consequências mais severas (clade Ib), a OMS voltou a classificar a mpox como ESPII em agosto de 2024. 

A aprovação do teste segue o procedimento de Listagem de Uso Emergencial (EUL) da OMS, que acelera a disponibilidade de vacinas, testes e tratamentos durante emergências globais. A OMS está em discussões com outros fabricantes para ampliar ainda mais a oferta de testes no combate à mpox.

Saiba mais: Mpox: Mais de 1.000 casos no Brasil e 100.000 no mundo  

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Referências bibliográficas

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