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Saúde12 maio 2025

Infecção por vírus sincicial respiratório (VSR) mantém casos de SRAG em alta

Relatório semanal da Fiocruz aponta manutenção da tendência de alta dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país.

Novo boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta tendências de aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no longo prazo (6 semanas). O Boletim utilizou como base para análise os dados inseridos para a Semana Epidemiológica 18 (27 de abril a 03 de maio) no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

Vírus sincicial respiratório

Casos associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) têm impactado significativamente os números de SRAG principalmente entre crianças e adolescentes. Os dados mostram crescimento de SRAG por VSR em praticamente todas as regiões do Brasil, e embora alguns estados estejam demonstrando um sinal de desaceleração, a incidência entre crianças pequenas segue alta. Já casos relacionados com infecção por SARS-CoV-2 continuam como a principal causa de mortalidade entre os idosos nas últimas semanas, seguido pela Influenza A.

Casos pelo país

No nível dos estados, 13 das 27 unidades federativas apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco e sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Amapá, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Entre as capitais, 14 apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Rio De Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Infecção por vírus sincicial respiratório (VSR) mantém casos de SRAG em alta

Imagem de freepik

SRAG em 2025

Em 2025, já foram notificados 50.090 casos de SRAG. Entre os casos positivos para infecção viral, o percentual dos principais agentes ficou em:

  • 40,4%, vírus sincicial respiratório (VSR)
  • 27,2%, Rinovírus
  • 18,6%, SARS-CoV-2 (covid-19)
  • 13%, Influenza A
  • 1,5%, Influenza B

Comparando os dados atuais com os de prevalência dos primeiros meses de 2025 é possível observar o grande impacto do VSR e Rinovírus nas últimas semanas.

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Referências bibliográficas

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