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Saúde9 junho 2024

Exercícios físicos melhoram a qualidade de vida em idosos com câncer

Estudo demonstrou diminuição de depressão e ansiedade, além de redução das dores, da fadiga e da náusea como benefícios de exercícios físicos.

Um estudo brasileiro com idosos mostrou os benefícios de exercícios físicos regulares durante tratamentos de câncer em estágio avançado. Apresentado no Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ACSO), a pesquisa incluiu 41 pacientes, com média de 70 anos, que seguiram um programa de 12 semanas de exercícios de resistência e aeróbicos por 3 a 5 horas semanais. 

Os resultados mostraram diminuição significativa de depressão e ansiedade, além de melhorias físicas como redução de dores, fadiga e náusea. O estudo concluiu que a atividade física deve ser incentivada em pacientes com câncer, independentemente da idade ou estágio da doença, com programas acessíveis e personalizados. 

Segundo o coordenador do estudo, Paulo Bergerot, o ponto alto do estudo foi a quebra da crença tradicional de que pacientes com câncer, principalmente aqueles em estado avançado da doença, devem se manter em repouso.  

Leia mais: Artrose e a atividade física em pacientes com baixa massa muscular 

Homem idoso realizando exercícios físicos.

Cuidados paliativos 

Outro estudo brasileiro apresentado no congresso mostrou que cuidados paliativos estão associados à redução de mortes em UTIs de hospitais de alta complexidade em países em desenvolvimento. 

A pesquisa, coordenada por Cecília Emerick Mendes, avaliou 171 pacientes no Hospital Marcos Moraes, no Rio de Janeiro, e encontrou uma taxa de óbitos de apenas 38% entre os que receberam cuidados paliativos, número considerado baixo em relação a pacientes que estão em uma situação de doença irreversível. 

Ainda de acordo com Cecília, 80% dos pacientes tiveram uma definição de plano de cuidado. Desses, 78% optaram pelo suporte não invasivo exclusivo, escolhendo, nos momentos finais da vida, receber cuidado fora de unidades fechadas, na presença da família e definindo eles próprios suas prioridades e como médicos e familiares deveriam conduzir o tratamento. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 14% dos pacientes que precisam de cuidados paliativos no mundo recebem esse tipo de atenção. 

*Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal Afya. 

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Referências bibliográficas

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