Paciente, sexo feminino, com 40 anos, apresenta queixa de ardência vulvar há 4 meses. Também referiu a presença de secreção vaginal espessa, de cor branca acompanhada de ardor, leve prurido e vermelhidão local. Relata que os sintomas se agravam após a atividade sexual e após o uso de roupas íntimas apertadas. Faz uso de anticoncepcionais orais desde os 16 anos. G1 P1 (1 cesariana). Parceiro fixo há 10 anos. Cirurgia de histerectomia total em 2020 devido à endometriose e adenomiose. História prévia de herpes e condilomas genitais.
Exame físico:
Vulva: Hiperemia vestibular discreta com ardência ao toque neste local.
Exame especular: corrimento vaginal branco denso sem grumos ou odor ruim.
Toque vaginal: Sem dor ou anormalidades.
Exames complementares:
Exame de pH vaginal: pH de 4.0. Teste das aminas negativo.
Microscopia a fresco: debris celulares, núcleos soltos, aumento expressivo da flora lactobacilar.
Bacterioscopia pelo GRAM confirma os achados da microscopia a fresco (imagem em anexo).
Cultura de secreção vaginal negativa para fungo.
Qual o diagnóstico mais provável para essa paciente?
AVaginose citolítica
BTricomoníase.
C Candidíase vulvovaginal
DVaginose bacteriana
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