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Neurologia24 abril 2023

Novos exames disponíveis no Brasil podem antecipar diagnóstico de Alzheimer

O novo teste para a doença de alzheimer avalia a dosagem de biomarcadores das proteínas TAU e beta-amiloide no líquor.

Por Úrsula Neves

Os pesquisadores continuam tentando descobrir meios para descobrir evidências sobre as possíveis causas da doença de Alzheimer (DA), assim como exames capazes de antecipar o diagnóstico precoce e medicamentos que efetivamente consigam frear a evolução da demência. 

Mais de 50% dos pacientes com demência não têm diagnóstico formal e, em pesquisas recentes, metade dos cuidadores relatou que um diagnóstico precoce de Alzheimer teria sido preferível.  

Saiba mais: Anticorpos monoclonais para doença de Alzheimer, já estamos lá?

Atualmente, os médicos especialistas solicitam exames neurológicos e neuropsicológicos, testes laboratoriais básicos e imagens estruturais do cérebro (ressonância magnética), biomarcadores de PET cerebral e avaliação do líquor para fechar o diagnóstico.  

No entanto, diversos estudos reforçam que certos exames de imagem, como a tomografia por emissão de pósitrons amilóide (PET) e os biomarcadores do líquido cefalorraquidiano (LCR), são substitutos válidos para alterações neuropatológicas da DA. 

Novas tecnologias estão chegando ao Brasil com a promessa de otimizar o trabalho dos médicos. A exemplo está o exame automatizado Elecsys CSF, da Roche Diagnóstica, em funcionamento no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. 

O novo teste avalia a dosagem de biomarcadores das proteínas TAU e beta-amiloide no líquor de forma unificada e simplificada. Os resultados são disponibilizads em 20 minutos.  

Antes, as amostras de líquor coletadas eram enviadas para o exterior, demorando de seis a oito semanas para ter os resultados em mãos. A partir de agora, será possível acelerar o processo e fornecer um diagnóstico seguro em 20 minutos. 

Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal PEBMED. 

Autoria

Foto de Úrsula Neves

Úrsula Neves

Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá (UNESA), pós-graduada em Comunicação com o Mercado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e em Gestão Estratégica da Comunicação pelo Instituto de Gestão e Comunicação (IGEC/FACHA)

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