Estima-se que 20% a 30% dos AVCs sejam criptogênicos, ou seja, sem uma etiologia determinada. Os dados sugerem que muitos destes têm fontes ocultas cardíacas de embolia. Nesses casos, o ecocardiograma transesofágico (ETE) pode fornecer mais informações para o médico. No entanto, com base nas últimas evidências, os benefícios do ETE estão sendo questionados.
[ads position="top"]
Para determinar o valor do ETE em pacientes com AVC criptogênico, pesquisadores avaliaram 61 indivíduos (média de idade: 44 anos; mediana da escala de AVC do NIH: 5) de três clínicas especializadas, que atenderam aos critérios do estudo, durante um período de 12 meses.
Entre os participantes, 10 pacientes tiveram uma mudança no manejo com base nos resultados do ETE:
- 5 pacientes receberam anticoagulação (para trombose atrial esquerda, forame oval patente com trombose venosa profunda coexistente ou fibroelastoma cardíaco)
- 3 pacientes foram submetidos à oclusão do forame oval patente devido a sintomas recorrentes
- 2 pacientes receberam antibióticos para endocardite
As melhores condutas médicas você encontra no Whitebook. Baixe o aplicativo #1 dos médicos brasileiros. Clique aqui!
[box type="shadow" align="aligncenter" class="" width=""]
Tem dúvidas sobre AVC? A gente te ajuda!
Referências:
- Podemos trombolisar mais AVCs?
- Posso mobilizar paciente com AVC?
- Quando, afinal, é seguro começar anticoagulantes logo após um AVC isquêmico?
- O que NÃO FAZER com o paciente neurológico?

- Katsonas AH et al. The value of transesophageal echocardiography for embolic strokes of undetermined source. Neurology 2016 Sep 6; 87:988. (https://dx.doi.org/10.1212/WNL.0000000000003063)
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.