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Infectologia5 janeiro 2024

Três novos medicamentos para micoses endêmicas chegam ao SUS

Os medicamentos são indicados para tratamento de mucormicose, candidemia e aspergilose invasiva.

Por Augusto Coutinho

O Sistema Único de Saúde (SUS) recebeu três novos medicamentos para tratamento de micoses endêmicas (aspergilose invasiva, mucormicose e candidemia). De acordo com o Ministério da Saúde, serão investidos R$ 36 milhões para compra dos antifúngicos voriconazol, isavuconazol e o anidulafungina. 

Leia também: Novo medicamento para hepatite C é incorporado no SUS 

imagem digital de fungo que pode causar mucormicose pós-Covid-19

Voriconazol 

Para o tratamento de aspergilose invasiva, infecção causada pela inalação, por pessoas de baixa imunidade, do fungo filamentoso do gênero Aspergillus. A doença causa tosse persistente com presença de catarro, febre, dores no peito, dificuldade respiratória e perda de peso. Segundo o Ministério, por ano ocorrem aproximadamente 2.448 casos no Brasil. 

Isavuconazol 

A maior parte do investimento será despendido na aquisição deste medicamento para tratamento de consolidação da mucormicose, transmitida por fungos presentes em resíduos orgânicos e que se não for tratada pode ter 100% de mortalidade.  

Saiba mais: Vacina contra a dengue: Qdenga será incorporada ao SUS 

Anidulafungina 

O último medicamento incorporado é indicado para o tratamento de candidemia e outras formas de candidíase invasiva. Para o Ministério da Saúde, o investimento se faz necessário pelo crescimento no número de infecções em internações hospitalares. A candidíase sistêmica tem ocorrido principalmente em pacientes imunocomprometidos em Unidades de Terapia Intensiva. Quando o tratamento não é adequado, a mortalidade da infecção é alta, com sintomas indo de lesões na pele a quadros graves com comprometimento sistêmico. 

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Referências bibliográficas

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