No campo da Infectologia, o ano de 2019 foi marcado por epidemias de doenças consideradas controladas, mas também por descobertas e novos guidelines de tratamento.
Confira os principais artigos de Infectologia publicados no ano:
1. Febre amarela: veja 5 mitos e verdades sobre a doença
O ano iniciou com uma nova epidemia de febre amarela, marcada pela alta letalidade nos casos graves. No auge do surto, várias notícias sobre a doença circularam nas redes sociais, nem todas verdadeiras. Esse artigo cobre algumas verdades e mitos sobre a febre amarela.
2. Após pandemia, o que aprendemos sobre a infecção pelo vírus Zika?
As epidemias de 2017 e 2018 de infecções pelo vírus Zika mostraram a capacidade desse vírus, até então praticamente desconhecido, em causar alterações neurológicas e de ser transmitido por via sexual. Nesse texto, são cobertas as principais descobertas sobre o vírus até o momento.
3. Medidas de prevenção para sarampo
Uma vez declarada controlada no Brasil, o sarampo atualmente está em circulação no país, já com mortes atribuídas à doença. Aqui você pode conferir as principais medidas de prevenção contra o sarampo.
4. SUS disponibiliza vacina pneumocócica-13 para pacientes de alto risco
Ainda no campo da prevenção, o Brasil passou esse ano a ofertar a vacina pneumocócica conjugada 13-valente pelo SUS para populações especiais, conferindo mais uma estratégia para prevenção de doenças invasivas por pneumococo.
5. Novo guideline para diagnóstico e tratamento da pneumonia
Confira as novas recomendações da American Thoracic Society (ATS) para o diagnóstico e tratamento de pneumonia, uma das infecções mais frequentes na prática clínica. Acesse o artigo aqui!
6. Conheça diretriz britânica para administração de antimicrobianos
O uso racional de antibióticos é uma estratégia no combate à disseminação de multirresistência a antimicrobianos. Essa diretriz da entidade britânica NICE faz recomendações sobre as opções preferenciais de antibióticos para algumas doenças (e também sobre quando não é necessário tratamento antimicrobiano). Leia aqui!
7. Choosing Wisely: 10 recomendações do que não fazer em Infectologia
A Sociedade Brasileira de Infectologia aderiu à iniciativa Choosing Wisely e lançou, este ano, suas recomendações em relação a exames laboratoriais, procedimentos e tratamentos que, baseado em evidências, são considerados clinicamente desnecessários e/ou com potencial para causar dano. Confira!
8. Infecções por enterobactérias resistentes a carbapenêmicos: estratégias atuais
Infecções por bactérias multirresistentes são um problema mundial e estão associadas a altas taxas de mortalidade. Nesse artigo, discutem-se algumas das estratégias atuais de tratamento para ERC.
9. Opções de tratamento para Pseudomonas aeruginosa multirresistente
Nesse artigo, você pode conferir as principais opções de tratamento para infecções por P. aeruginosa MDR/XDR, comum em unidades de terapia intensiva e também associada à alta letalidade. Leia o artigo!
10. Tuberculose latente: novo medicamento no SUS reduz tempo de tratamento
O tratamento de tuberculose latente é considerado essencial para o controle mundial da doença, como objetivado pela Organização Mundial da Saúde. A rifapentina está sendo analisada para ser incorporada no SUS, reduzindo o tempo de tratamento de seis para três meses.
Bônus: boas notícias para o futuro
Apesar de muitas notícias ruins, 2019 também trouxe novidades que representam esperança no desenvolvimento de novos tratamentos nos próximos anos. Confira algumas abaixo:
1. Como evitar transmissão de doença hepática em transplantes de órgãos HCV-positivos?
Resultados positivos com transplantes de órgãos de doadores HCV positivos. O uso de antivirais de ação direta (DAA) permitiu que receptores de transplantes de pulmão e coração recebessem órgãos de doadores infectados por HCV sem desenvolver a doença. Resultados semelhantes foram relatados em transplantados de rim, como você pode ler aqui.
2. HIV: segundo caso de provável cura é relatado após transplante de células-tronco
Novo caso de paciente com HIV que é considerado curado. Embora seu tratamento não possa ser reproduzido em larga escala, esse caso – junto com o de Timothy Brown, conhecido como “paciente de Berlim” – mostra que a cura para o HIV é possível e pode revelar estratégias para o desenvolvimento de uma terapia curativa que possa ser incorporada na prática clínica.
3. Descoberta nova substância antibiótica contra bactérias Gram-negativas
Cientistas descobriram uma nova substância com capacidade bactericida contra bactérias Gram-negativas, incluindo cepas resistentes a carbapenêmicos, e que pode servir de base para o desenvolvimento de um novo antibiótico no futuro.
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