Reinfecção por covid-19 tende a seguir gravidade da infecção original
Utilizando dados de cerca de 213 mil norte-americanos que sofreram reinfecções, a pesquisa financiada pelo National Institute of Health (NIH) mostrou que infecções graves na primeira ocorrência frequentemente precedem reinfecções igualmente severas.
Os participantes tiveram a doença pela primeira vez entre 1º de março de 2020 e 31 de dezembro de 2022, e tiveram uma segunda infecção até março de 2023.
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O trabalho
A análise, publicada em Communications Medicine, revelou que 27% dos casos graves precisaram de hospitalização novamente na reinfecção, enquanto 87% dos casos leves permaneceram leves nas reinfecções.
Além disso, de acordo com o trabalho, a probabilidade de desenvolver covid longa é maior após a primeira infecção do que após reinfecções. A baixa imunidade e a exposição a variantes altamente infecciosas, como a Ômicron, contribuíram para o aumento das reinfecções.
O estudo também sugere que baixos níveis de albumina podem ser um marcador de risco para reinfecções. Para os cientistas, o achado merece atenção especial, pois reforçam o impacto de intervenções nutricionais na prevenção à reinfecção ou sua gravidade.
O estudo é financiado pela Iniciativa RECOVER do NIH. O suporte adicional veio do N3C Data Enclave, apoiado pelo National Center for Advancing Translational Sciences, também parte do NIH.
*Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal Afya.
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