Um estudo de coorte com 6.866 pessoas com covid-19 mostrou como conclusão que o uso de Paxlovid é capaz de reduzir o risco de morte e de hospitalização dos indivíduos infectados mais vulneráveis (imunocomprometidos), mas não encontrou alteração significativa nos riscos para pacientes com risco menor, com 70 anos ou mais e não vacinados.
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Sobre o estudo
Os pacientes selecionados para o estudo forma divididos em quatro grupos de risco, dois grupos com indivíduos imunocomprometidos, um de alto risco e outro com imunocomprometidos de médio risco, um terceiro com pacientes sem problemas imunes, mas que possuíam condições que os tornavam de alto risco para infecção por covid-19 e um último grupo com pacientes de risco não imunocomprometidos, pacientes com 70 anos ou mais e não vacinados.
Resultados
Os dados obtidos através da análise do tratamento demonstraram que o medicamento só produziu relevância estatística no grupo de maior risco (os imunocomprometidos graves) não alterando significativamente o desfecho primário (morte ou hospitalização por covid-19 dentro de 28 dias) dos outros grupos do estudo.
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Paxlovid
O medicamento, um comprimido de nirmatrelvir e ritonavir, já é aprovado pela Anvisa no Brasil desde 2022, segundo a agência a recomendação é para uso por adultos com risco de evolução para uma forma grave da covid-19.
Nos EUA, o uso integral do remédio foi aprovado em maio de 2023 pela FDA, também para o tratamento em adultos de alto risco de evolução para a forma grave da doença.
Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal.
Autoria

Augusto Coutinho
Jornalista formado pela Universidade Estácio de Sá (UNESA) em 2009, com extensão em Produção Editorial (UNESP) e Planejamento Digital (M2BR Academy).
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