Foi apresentado pelo governo federal, na manhã desta quarta-feira, 16, o plano nacional de operacionalização da vacinação contra Covid-19.
Dividido em dez eixos, o plano aborda, entre outros, a situação epidemiológica e definição da população-alvo para vacinação; as vacinas, farmacovigilância, a operacionalização para vacinação, bem como seu monitoramento, supervisão e avaliação e orçamento. No tocante ao público médico, as informações de maior relevância serão descritas a seguir.
Prioridade de vacinação contra Covid-19
Além dos já apresentados na semana passada, houve a inserção de presos, quilombolas e trabalhadores do transporte coletivo, nos grupos de prioridade de imunização:
- Trabalhadores da área da saúde (incluindo profissionais da saúde, profissionais de apoio, cuidadores de idosos, entre outros)
- População idosa (60 anos ou mais)
- Indígenas, comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas
- População em situação de rua,
- Comorbidades (Diabetes mellitus; hipertensão arterial grave (difícil controle ou com lesão de órgão alvo); doença pulmonar obstrutiva crônica; doença renal; doenças cardiovasculares e cérebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido; anemia falciforme; câncer; obesidade grau III)
- Trabalhadores da educação
- Pessoas com deficiência permanente severa
- Membros das forças de segurança e salvamento
- Funcionários do sistema de privação de liberdade
- Trabalhadores do transporte coletivo
- Transportadores rodoviários de carga
- População privada de liberdade
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Protocolo de Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV)
O Ministério da Saúde também citou no documento o Protocolo de Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Eventos Adversos Pós-Vacinação, com os três principais componentes:
- Detecção, notificação e busca ativa de novos eventos;
- Investigação (exames clínicos, exames laboratoriais, etc.) e;
- Classificação final dos EAPV.
Além disso, o plano prevê a oferta de capacitação voltada para a qualificação de profissionais de saúde do SUS que atuarão nas campanhas de vacinação contra Covid-19.
Termo de responsabilidade
O ministro da saúde, Eduardo Pazzuello, afirmou que quem tomar a vacina de uso emergencial contra Covid-19 terá que assinar um termo de responsabilidade.
Tanto ele, quanto o presidente da república, Jair Bolsonaro, aproveitaram a ocasião para defender o trabalho da Anvisa.
*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED.
Referência bibliográfica:
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