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Esta semana, falamos aqui no portal sobre tabagismo como um fator determinante na rinossinusite crônica. Por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, trazemos a definição e apresentação clínica da rinossinusite aguda.
Definição: Inflamação sintomática da cavidade nasal e seios paranasais de duração menor que 4 semanas. Pode ser causada por vírus (causa mais comum), bactérias e eventualmente fungos.
Apresentação Clínica
Anamnese & Exame Físico
Quadro clássico: Congestão nasal, descarga nasal purulenta, desconforto dentário maxilar, dor facial ou sensação de pressão/congestão na face, febre baixa, tosse seca, hiposmia ou anosmia, halitose e cefaleia.
Sinais de Alarme:
- Febre alta (> 39º C) e cefaleia intensa;
- Anormalidades visuais (diplopia, perda de campo visual) ou paralisia de nervo craniano;
- Rebaixamento do nível de consciência;
- Edema periorbital ou proptose;
- Progressão rápida de sintomas em imunocomprometidos e/ou diabéticos (suspeita de infecção fúngica).
Pearls & Pitfalls
Sinusite Viral X Sinusite Bacteriana (Infectious Disease Society of America – 2012): Presença de 1 ou mais dos seguintes critérios favorece sinusite bacteriana:
- Sinais ou sintomas persistentes por 10 dias ou mais sem evidência de melhora clínica (sinusites virais podem durar mais de 10 dias, porém devem apresentar melhora nestes 10 dias);
- Aparecimento de sinais de alarme ou febre alta (> 39º C) com descarga nasal purulenta ou dor facial por pelo menos 3-4 dias consecutivos já no início do quadro;
- Recrudescência de sinais e sintomas (nova febre, cefaleia ou descarga nasal) durante infecção de vias aéreas superiores que durou 5-6 dias e já apresentava melhora.
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