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Carreira3 maio 2024

O que faz um Ginecologista?

De acordo com dados da demografia médica do Brasil, em 2022, tem-se registrado mais de 37 mil profissionais na especialidade
Por Redação Afya

Se você está finalizando a graduação, ou já até se formou, e pensa em se dedicar à saúde da mulher, GO pode ser a sua área. O ginecologista realiza os exames preventivos e tratamento das patologias ligadas ao aparelho reprodutivo feminino. Para isso, exige-se dele uma qualificação médica tanto clínica quanto cirúrgica. 

A rotina pode ser bem corrida, porque é frequente o exercício da ginecologia simultâneo ao da obstetrícia, o que requer disponibilidade em tempo integral para atender pacientes em trabalho de parto. 

Ginecologia e obstetrícia 

‍A maioria dos profissionais atua em ambas as especialidades, criando um vínculo devido à continuidade do acompanhamento da paciente antes, durante e após a gestação. No Brasil, Ginecologia e Obstetrícia (GO) formam uma única especialização, com acesso direto e duração de três anos. Por isso, é tão comum encontrar profissionais que atuem nas duas áreas médicas. 

A principal diferença entre estas especialidades é que a ginecologia cuida da saúde do órgão reprodutor feminino como um todo, abrangendo útero, ovários, etc, mas também englobando o diagnóstico e tratamento das principais doenças que afetam as mulheres, incluindo patologias nas mamas. A obstetrícia foca nos fatores relacionados à reprodução humana, contemplando o período ao longo da gestação (pré-natal), indicando as melhores condições para o parto, bem como realiza o acompanhamento da mulher após o parto (puerpério) e durante a lactação. 

‍‍Mercado de trabalho 

O campo de trabalho fora dos grandes centros oferece melhores vagas. Isso porque tais especialistas se concentram nas metrópoles depois de formados. De acordo com dados da demografia médica do Brasil, em 2022, tem-se registrado mais de 37 mil profissionais na especialidade, sendo a 4ª área médica com mais integrantes. 

Seguir para cidades com uma densidade populacional menor também pode garantir uma melhor qualidade de vida, pois, o médico terá a oportunidade de se dedicar mais à função de ginecologista e trabalhar com o acompanhamento de um número menor de partos. 

Leia mais: Papel da Terapia Cognitiva-Comportamental no tratamento da bexiga hiperativa 

‍Subespecialidades em GO 

Os médicos que decidirem se aprofundar em um determinado tema dentro da GO podem optar por uma destas 13 subespecialidades: 

  • Dor Pélvica; 
  • Climatério; 
  • Endocrinologia Ginecológica; 
  • Ginecologia Geral; 
  • Ginecologia Infantopuberal; 
  • Videohisteroscopia e Videolaparoscopia Ginecológica; 
  • Infecção Genital; 
  • Mastologia; 
  • Medicina Fetal; 
  • Oncologia Clínica e Cirúrgica; 
  • Patologia do Trato Genital Inferior; 
  • Planejamento Familiar; 
  • Reprodução Humana; 
  • Uroginecologia e Cirurgia Vaginal. 

 

Leia também: Quais competências comportamentais desenvolver para ser um bom médico?

Residência 

Com duração de três anos, esse é o caminho ideal para os médicos recém-formados. Durante o período, o residente irá acompanhar o dia a dia da profissão e receber orientação de profissionais do mais alto gabarito. Exige-se a aprovação em um exame admissional para ter acesso a essa formação. 

 

‍Prova de Título

Para quem já tem experiência na área ou possui uma pós-graduação no tema, pode optar por realização da Prova de Títulos. Aplicado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), o exame tem um elevado nível de dificuldade, sendo necessário a realização de uma preparação adequada. 

 

Características de um bom Ginecologista 

Importante lembrar que o profissional lidará com momentos delicados da vida da mulher, como menstruação, gestação, menopausa, etc. Assim, a empatia é fundamental, bem como postura ética e respeitosa. A prática da escuta ativa é importante para que a paciente se sinta confortável em trazer seus relatos, desconfortos. E na hora de uma resposta às dúvidas, opte pela franqueza e didática na explicação da situação. 

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Referências bibliográficas

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