De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, no Brasil, são registrados cerca de 14 mil casos de suicídio por ano, ou seja, em média 38 pessoas tiram a própria vida por dia. O setembro amarelo surgiu em 2015 e é é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio que se soma aos esforços para reduzir as taxas de suicídio no Brasil. A campanha tem como objetivo realizar ações que englobem a prevenção à automutilação e ao suicídio e promover meios de ajuda para pessoas que estão passando por situações adversas.
Em escala mundial, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que mais de 1 bilhão de pessoas vivem com transtornos mentais, condições que podem levar à desfechos como o suicídio. Ainda segundo a OMS, os suicídios representam uma morte em cada 100 no mundo, número que preocupa já que esta é uma das principais causas de morte entre jovens em todos os países e contextos socioeconômicos.
No meio médico, o suicídio também é uma preocupação. A rotina corrida e a alta demanda que os profissionais enfrentam pode gerar transtornos mentais como ansiedade e depressão que podem fazer o médico pensar em tirar sua própria vida. Pensando nisso, o Portal Afya elaborou uma série especial para o Setembro Amarelo, destacando os aspectos do suicídio no meio da medicina, a prevenção e a conscientização.
Confira as principais matérias sobre o tema no Portal Afya:
Entre os médicos, os dados de suicídio são alarmantes: médicos (gênero masculino) tem taxa de mortalidade por suicídio 44% maior do que a população em geral e médicas (gênero feminino) possuem um risco ainda maior, de 90%. Veja detalhes, sem tabu, sobre o suicídio no meio médico.
Os Determinantes Sociais de Saúde “são os fatores sociais, econômicos, culturais, étnico/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população”. Nesta publicação, analisamos como as intersecções entre vulnerabilidade étnica, racial, de gênero, orientação sexual, classe e faixa etária levam a determinados grupos a estarem mais vulneráveis ao suicídio.
A conduta suicida é considerada uma emergência médica e deve ser tratada com cuidado, atenção e respeito. O papel do médico em casos de pacientes com transtornos mentais e ideação suicida consiste em instruir e alertar o paciente, colocando-o em primeiro lugar.
Nesta publicação, abordamos um estudo realizado pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos com dados sobre as profissões que apresentam os maiores índices de suicídio. Spoiler: não é a medicina.
Se precisar de ajuda, ligue 188.
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