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Carreira1 novembro 2024

Desafios da residência de Cardiologia

Na Cardiologia, as possibilidades de atuação são múltiplas e os desafios para concluir a Residência também. Entenda mais cada um deles
Por Juliana Avelar

Toda residência médica é um desafio, dada a alta carga horária de trabalho e a necessidade de conciliar a residência com estudos e plantões externos. Entretanto, hoje vamos focar exclusivamente nas especificidades da residência em Cardiologia.

ressincronização cardíaca

Especialidade sem acesso direto

Antes de prestar prova para a Cardiologia, precisamos fazer dois anos de residência em Clínica Médica. O desafio, então, é ter resiliência e topar mais dois anos de muito trabalho e dedicação.

Alguns médicos preferem emendar uma residência na outra para “não perder o ritmo”. Outros preferem respirar um pouco e prestar prova no ano seguinte, por exemplo. As duas escolhas são válidas e dependem do perfil e do momento de vida de cada um.

Leia mais: Calendário de Residência médica 2024/2025

Residência em hospital só de Cardiologia

Como citado no tópico anterior, todos os médicos que entram na residência de Cardiologia são especialistas em Clínica Médica. Essa formação é fundamental para a qualidade do serviço que será prestado a seguir, já que muitas residências de Cardiologia acontecem em hospitais exclusivamente cardiológicos. Ou seja, não existem médicos de outras especialidades no serviço. Assim, é você quem precisa manejar o paciente em todos os aspectos, considerando que o paciente “não é só o coração”.

Em alguns casos, são oferecidos serviços de parecer de especialidades como reumatologia e hematologia. Quando o parecerista não está disponível e o caso é muito complexo, a solução, muitas vezes, é pedir transferência do paciente para um Hospital Geral.  Tudo isso requer muita dedicação e empenho da parte do residente.

Especialidade com múltiplas áreas de atuação

Na Cardiologia, as possibilidades de atuação são múltiplas: atendimento ambulatorial, visita hospitalar, terapia intensiva, atenção primária, etc.

O bônus disso: ter a possibilidade de escolha. Entretanto, existe o ônus: A necessidade de aprender a atuar com excelência em todas as áreas e de dominar habilidades completamente diferentes.

Leia mais: Residência médica: Quais são os direitos dos residentes

Necessidade de atualização frequente

Todos os médicos, de todas as especialidades, precisam estar em constante atualização. Entretanto, na Cardiologia isso é ainda mais desafiador, já que se trata de uma das especialidades que mais têm atualizações dentro da Medicina.

Sendo assim, o residente precisa se organizar para estar sempre à frente dos novos estudos e diretrizes.

Conclusão

A residência de Cardiologia é desafiadora, mas rende bons frutos no futuro.

Uma boa base de clínica médica, mente aberta para desenvolver diferentes habilidades e esforço para se manter atualizado são os pontos-chave para uma boa formação.

Autoria

Foto de Juliana Avelar

Juliana Avelar

Médica formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Cardiologista pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia

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