Tempo de leitura: [rt_reading_time] minuto.
A intubação por videolaringoscopia (VL) tem mostrado excelentes resultados na anestesia, porém ainda tem questionamentos nos cenários emergenciais, se comparada com a intubação tradicional. A principal vantagem é a melhor visualização da glote por médicos pouco experientes em intubação, e as críticas estão relacionadas com secreção, sangramento e dificuldade de manuseio.
Um estudo japonês multicêntrico comparou a taxa de sucesso na intubação e as complicações entre VL e laringoscopia direta (DL) em pacientes admitidos por parada cardíaca. O estudo incluiu 3360 pacientes, dos quais 18% foram intubados por VL.
Leia mais: Qual o melhor posicionamento da cabeça para videolaringoscopia?
A principal limitação do estudo foi ser observacional e, por isso, não houve randomização para grupos VL e DL. Como consequência, os autores fizeram diversos tratamentos estatísticos para reduzir o risco de viés.
O resultado mostrou, mesmo após correção estatística, maior taxa de intubação “de primeira” com VL (78% vs 70%), melhor visualização da glote (Cormack 1: 74% vs 46%) e menor taxa de intubação esofágica (2% vs 5%). Como conclusão, os autores defendem um ensaio clínico comparando VL e DL na parada cardíaca para futura incorporação nas diretrizes do ACLS.
É médico e também quer ser colunista do Portal da PEBMED? Inscreva-se aqui!
Como você avalia este conteúdo?
Sua opinião ajudará outros médicos a encontrar conteúdos mais relevantes.