Novos exames disponíveis no Brasil podem antecipar diagnóstico de Alzheimer
O novo teste para a doença de alzheimer avalia a dosagem de biomarcadores das proteínas TAU e beta-amiloide no líquor.
Os pesquisadores continuam tentando descobrir meios para descobrir evidências sobre as possíveis causas da doença de Alzheimer (DA), assim como exames capazes de antecipar o diagnóstico precoce e medicamentos que efetivamente consigam frear a evolução da demência.
Mais de 50% dos pacientes com demência não têm diagnóstico formal e, em pesquisas recentes, metade dos cuidadores relatou que um diagnóstico precoce de Alzheimer teria sido preferível.
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Atualmente, os médicos especialistas solicitam exames neurológicos e neuropsicológicos, testes laboratoriais básicos e imagens estruturais do cérebro (ressonância magnética), biomarcadores de PET cerebral e avaliação do líquor para fechar o diagnóstico.
No entanto, diversos estudos reforçam que certos exames de imagem, como a tomografia por emissão de pósitrons amilóide (PET) e os biomarcadores do líquido cefalorraquidiano (LCR), são substitutos válidos para alterações neuropatológicas da DA.
Novas tecnologias estão chegando ao Brasil com a promessa de otimizar o trabalho dos médicos. A exemplo está o exame automatizado Elecsys CSF, da Roche Diagnóstica, em funcionamento no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
O novo teste avalia a dosagem de biomarcadores das proteínas TAU e beta-amiloide no líquor de forma unificada e simplificada. Os resultados são disponibilizads em 20 minutos.
Antes, as amostras de líquor coletadas eram enviadas para o exterior, demorando de seis a oito semanas para ter os resultados em mãos. A partir de agora, será possível acelerar o processo e fornecer um diagnóstico seguro em 20 minutos.
Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal PEBMED.
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