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Psiquiatria26 novembro 2024

Experiências práticas com o uso de agomelatina

Acompanhe o caso clínico do vídeo e entenda a importância do tratamento precoce do transtorno depressivo maior e como a agomelatina pode ser uma boa opção.
Por Tayne Miranda

Este conteúdo foi produzido pela Afya em parceria com Cellera Farma de acordo com a Política Editorial e de Publicidade do Portal Afya.

A doutora Tayne Miranda, médica psiquiatra, acompanhada do doutor Kalil Duailibi discutem as experiências práticas com o uso de agomelatina.

Introdução sobre depressão

A depressão é um problema global significativo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020, mais de 300 milhões de pessoas viviam com Transtorno Depressivo Maior (TDM), tornando-o a segunda maior causa de incapacidade médica. Apesar disso, apenas 20% dos pacientes recebem tratamento adequado. A depressão não apenas afeta a qualidade de vida e funcionalidade dos indivíduos, mas também aumenta o risco de suicídio em até oito vezes.

Caso clínico

No vídeo, temos o caso clínico de GBS, uma professora universitária de 44 anos, que relatou 9 meses de sintomas, como falta de energia, interesse reduzido nas atividades diárias, comprometimento cognitivo e insônia. A paciente também apresentou ideação suicida, embora sem planejamento. Esses sintomas estavam prejudicando sua vida profissional, algo que sempre foi motivo de orgulho para ela.

Transtorno Depressivo Maior (TDM) e ideação suicida

A discussão sobre suicídio muitas vezes é evitada por tabus culturais, morais e religiosos e, hoje, ele é um grave problema de saúde pública, com a OMS estimando mais de 800 mil mortes por ano. Na maioria dos casos, há um diagnóstico psiquiátrico presente, especialmente transtornos de humor, sendo o suicídio o resultado final de um longo período de sofrimento. Para combater isso, campanhas, como o Setembro Amarelo, têm sido fundamentais para conscientizar sobre a prevenção do suicídio.

Benefícios do tratamento da depressão

Dado essa realidade, é importante iniciar o tratamento o mais cedo possível para evitar a cronificação dos quadros depressivos. O objetivo do tratamento é alcançar a remissão, o que reduz as chances de recaídas e melhora a funcionalidade e a qualidade de vida dos pacientes. No caso clínico, a paciente apresentava sintomas cognitivos, uma questão central e frequentemente negligenciada no tratamento da depressão.

Impacto dos sintomas neurocognitivos

A função cognitiva é frequentemente afetada em pacientes com TDM. Em estudos, apenas 45% dos pacientes apresentavam funcionamento neurocognitivo intacto, o que inclui habilidades, como atenção, memória e funções executivas. Esses sintomas prejudicam a capacidade de lidar com as demandas diárias e afetam negativamente a recuperação do paciente.

Comparação de tratamentos

Estudos recentes comparam o impacto da agomelatina com outros antidepressivos, como fluoxetina. Ambos foram eficazes no tratamento dos sintomas depressivos e na melhora da função cognitiva. Entretanto, a agomelatina mostrou vantagens no desempenho em testes de função executiva e na melhora do sono, sem prejudicar a vigilância diurna.

Conclusão

Agomelatina é uma boa opção para pacientes com TDM, especialmente aqueles com disfunção executiva e distúrbios do sono, como a paciente do caso clínico.

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Referências bibliográficas

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