Neste episódio, Fernanda Rueda aborda o uso da ressonância magnética como ferramenta no diagnostico da mielite. Assista!
Neste vídeo, a radiologista, Fernanda Rueda, criadora do canal Neurorradio em pauta, aborda o tema mielite, um diagnóstico clínico que segue padrões semiológicos bem específicos no momento do exame físico, mas que tem diversas causas etiológicas diferentes. A ressonância magnética é uma ferramenta bastante útil nessa diferenciação, e em conjunto com a análise liquórica, vão ser essenciais nessa determinação diagnóstica. No entanto, A RM das colunas cervical e dorsal não é taxativa, e devemos ser bem criteriosos na avaliação das imagens, buscando nos aproximar o máximo possível na determinação da causa.
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A mielite longitudinalmente extensa, ou seja, com extensão maior que de 3 corpos vertebrais, é classicamente associada a lesões de origem desmielinizante, no entanto, causas virais e tumorais também podem ter a mesma representação radiológica. O brilho na sequência STIR é uma regra, mas devemos procurar detalhes nas demais sequências para essa diferenciação. Então, avaliar se a lesão é extensa ou curta, se pega todo o calibre da medula ou apenas um de seus cordões de substância branca, se a captação é difusa ou se tem uma área nodular específica e ainda utilizar sequências mais elaboradas nessa avaliação, com a sequência de difusão. E lembrar que, por mais que a RM possa não determinar a causa de forma cirúrgica, já será possível eliminar alguns diagnósticos e orientar melhor seu tratamento.
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