O Dr. Ricardo Moraes, cardiologista, e os médicos ginecologistas Dra. Laís e Dr. Wallace ressaltam que os fogachos são a “marca registrada” da menopausa e revisitam manifestações frequentes, como dificuldade de concentração, distúrbios do sono, irritabilidade e o chamado brain fog. Os médicos alertam que a confusão com quadros psicossomáticos ou comorbidades comuns pode atrasar a conduta adequada e privar muitas pacientes de um tratamento que melhore a qualidade de vida.
Eles debatem também sobre quando indicar terapia hormonal e como escolher a via mais segura. Além disso, abordam as diferenças entre a terapia sistêmica, indicada para sintomas vasomotores importantes e para redução de risco de fraturas, e o uso de estrogênio local para queixas geniturinárias isoladas. Os especialistas reforçam a “janela de oportunidade” nos primeiros dez anos da menopausa e a importância da decisão compartilhada baseada em avaliação de risco de câncer de mama e cardiovascular. Em perfis de risco intermediário, ganha destaque a combinação de estrogênio transdérmico com didrogesterona. Eles desmistificam temores e reforçam que, se bem indicada e monitorada, a reposição hormonal é aliada para devolver bem-estar às pacientes.
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