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Reumatologia11 dezembro 2024

Guselcumabe: mecanismo de ação e aplicações clínicas [VÍDEO]

Entenda como o guselcumabe age na inibição da IL-23 e suas aplicações no tratamento da psoríase e artrite psoriásica
Por Guilherme Balbi

Este conteúdo foi produzido pela Afya em parceria com Johnson & Johnson de acordo com a Política Editorial e de Publicidade do Portal Afya.

O Dr. Guilherme Balbi, médico reumatologista, apresenta esta masterclass sobre o medicamento guselcumabe e seus resultados no manejo de doenças inflamatórias crônicas, como psoríase e artrite psoriásica.

O que é o guselcumabe e a IL-23?

O guselcumabe é um anticorpo monoclonal utilizado no tratamento de doenças inflamatórias crônicas, como a psoríase e a artrite psoriásica. Ele funciona bloqueando a atividade da IL-23, uma proteína diretamente ligada à inflamação crônica.

A IL-23 é formada por duas subunidades, p19 e p40, e está envolvida na ativação das células Th17, que produzem outras citocinas inflamatórias, como IL-17 e IL-22. Ao inibir a IL-23, o guselcumabe ajuda a controlar a inflamação e a reduzir os sintomas.

Evidências clínicas e eficácia do guselcumabe

A dose recomendada de guselcumabe para psoríase e artrite psoriásica é de 100 mg nas semanas 0 e 4 e, posteriormente, a cada 8 semanas.

Ensaios clínicos de fase 3, como o VOYAGE-1 e DISCOVER-2, demonstraram a eficácia do guselcumabe no tratamento da psoríase moderada a grave e da artrite psoriásica. No estudo VOYAGE-1, por exemplo, pacientes tratados com guselcumabe alcançaram uma melhoria de 90% no Índice de Gravidade da Área de Psoríase (PASI) em comparação com adalimumabe e placebo.

Da mesma forma, o estudo DISCOVER-2 mostrou que 64% dos pacientes com artrite psoriásica tratados com guselcumabe atingiram uma resposta ACR20, comparado a 33% no grupo placebo.

Segurança e efeitos adversos

O tratamento com guselcumabe tem se mostrado eficiente e com poucas reações nos pacientes. Os efeitos adversos mais comuns incluem infecções do trato respiratório superior, herpes simples e tinea. Outros efeitos menos comuns são artralgia, diarreia e gastroenterite.

Autoria

Foto de Guilherme Balbi

Guilherme Balbi

Médico Reumatologista pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Membro da Comissão de Síndrome Antifosfolípide da SBR. Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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