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Terapia Intensiva23 janeiro 2019

Eritromicina vs metoclopramida no posicionamento de sonda enteral pós-pilórica

O posicionamento da sonda enteral pós-pilórica permanece uma preocupação importante nas UTIs. Seria a eritromicina uma droga auxiliar promissora?

Por Vanessa Thees

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A nutrição enteral por sonda é a melhor maneira de alimentar pacientes graves que não conseguem fazer a ingestão oral adequada. Nesse contexto, o posicionamento da sonda enteral pós-pilórica permanece uma preocupação importante nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Seria a eritromicina uma droga auxiliar promissora nesse campo? Foi o que investigou um estudo publicado em novembro no periódico Intensive Care Medicine.

Para isso, pesquisadores realizaram um estudo prospectivo, controlado, randomizado, para comparar a eritromicina com metoclopramida para facilitar a colocação da sonda enteral pós-pilórica em 332 pacientes graves internados em UTIs na China. O desfecho primário foi o sucesso do procedimento definido como colocação da sonda.

LEIA MAIS: 10 pontos a serem considerados na prescrição médica do paciente grave

sonda enteral

Eritromicina vs metoclopramida

Os pacientes foram randomizados para receber eritromicina (n = 167) ou metoclopramida (n = 165). A taxa de sucesso da colocação da sonda foi de 57,5% (96/167) no grupo eritromicina e 50,3% (83/165) no grupo metoclopramida, o que representou uma diferença de 7,2% (IC 95%: – 3,5% a 17,9%).

As taxas de sucesso após atingir a segunda, terceira e quarta porção do duodeno ou além, e a parte proximal foram as mesmas entre os dois grupos. A incidência de eventos adversos também não diferiu.

Conclusões

Pelos achados, os pesquisadores concluíram que a eritromicina não é inferior à metoclopramida para facilitar o posicionamento de sonda enteral pós-pilórica em pacientes graves.

SAIBA MAIS: Como é a terapia nutricional no paciente grave?

Sobre a eritromicina

A eritromicina é um antimicrobiano da classe dos Macrolídeos utilizada na profilaxia da endocardite; amigdalite; impetigo; infecções do trato respiratório; sífilis primária; eritrasma; entre outros. Os efeitos adversos podem incluir distúrbios gastrointestinais, febre, dispneia, tosse e anafilaxia.

Referências:

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