O Ministério da Saúde (MS) incorporou novas terapias para o tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave, que afeta principalmente pessoas acima de 40 anos, com forte ligação ao tabagismo.
Em portarias publicadas recentemente, a pasta incluiu as combinações de furoato de fluticasona/brometo de umeclidínio/trifenatato de vilanterol e dipropionato de beclometasona/fumarato de formoterol dihidratado/brometo de glicopirrônio. Essas novas opções visam reduzir crises respiratórias graves e melhorar a função pulmonar, proporcionando melhor controle da doença.
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A DPOC, que inclui bronquite crônica e enfisema, é uma das principais causas de internação no SUS. Estima-se que mais de 15% da população acima dos 40 anos no Brasil seja afetada, especialmente em regiões como o Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
As novas terapias são indicadas para pacientes com exacerbações frequentes e graves dificuldades respiratórias, prometendo melhorar a qualidade de vida e reduzir hospitalizações. Essas incorporações reforçam a política de expansão do acesso a tratamentos avançados no SUS, visando à melhora do atendimento a pacientes com doenças crônicas graves.
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