Terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, e o maior com financiamento exclusivamente público, o REDOME possui mais de 5,5 milhões de doadores cadastrados, e entre 2022 e 2024 viu o número de novos doadores cadastrados crescer de 119 mil para 129 mil (até novembro deste ano), ao mesmo tempo que viu o número de receptores cadastrados crescer 25% no período. Contudo, o número de produtos celulares disponibilizados para transplantes também cresceu nesses dois anos, 13%.
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De acordo com o Ministério da Saúde esses números são resultado de um trabalho em conjunto da pasta, de campanhas de conscientização, hemocentros e hemonúcleos estaduais, e do Instituto Nacional do Câncer (Inca), responsável por coordenar as ações técnicas do REDOME, que permite que doadores acessem informações sobre doação, localização de hemocentros, e acompanhamento das etapas até a inclusão definitiva no sistema como doador.
“No Brasil, temos dados que indicam que 70 a 75% dos pacientes que possuem um doador compatível, identificam este doador no REDOME, enquanto 65% dos transplantes realizados utilizam um doador brasileiro, comprovando o sucesso desta política pública”, explicou Danielli Oliveira, médica do Inca e coordenadora técnica do REDOME.
O que é preciso para se tornar um doador de medula óssea?
- Ter entre 18 e 35 anos (o cadastro permanece ativo até os 60 anos);
- Apresentar boas condições de saúde e sem doenças impeditivas;
- Comparecer ao hemocentro mais próximo para a coleta de uma amostra de 10 ml de sangue para exame de compatibilidade genética (HLA).
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