Mpox: Brasil se aproxima dos 1.000 casos em 2024
O número de casos confirmados ou prováveis de mpox no Brasil chegou a 945, de acordo com boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Com dados correspondentes às Semanas Epidemiológicas 1 a 35 de 2024, o relatório aponta o Sudeste como região de maior concentração dos casos, com 80,7% dos registros.
Na divisão por estados, São Paulo concentra a maioria dos casos (51,5%), seguido por Rio de Janeiro (22,9%), Minas Gerais (5,5%) e Bahia (4,1%). As capitais desses estados também respondem pela maior parte dos casos em suas regiões. São Paulo também lidera no número de casos suspeitos de mpox no país, são 264 casos ainda sob investigação.
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Perfil dos pacientes
De acordo com o informe do governo, a doença tem atingido principalmente pessoas do sexo masculino (94,9% dos casos) com entre 18 e 39 anos de idade (75,7%). Foi registrado apenas um caso em paciente com menos de 4 anos e não houve nenhum caso comprovado ou suspeito em gestantes.
Também não foram registrados óbitos em decorrência da doença em território nacional. Contudo, 69 pacientes necessitaram de hospitalização, sendo que 5 tiveram que ser transferidos para tratamento em unidade de terapia intensiva.
Mpox em 2024
Em agosto deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a classificar a mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) devido ao crescimento no número de casos detectados na região central da África, com maior incidência na República Democrática do Congo (RDC).
De janeiro até o final de agosto, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da África haviam contabilizado 24.002 casos de mpox, 5.285 confirmados, 18.737 casos suspeitos e 617 óbitos.
De acordo com a OMS, a principal preocupação é com uma nova cepa que tem se mostrado o principal fator para o aumento dos casos registrados no continente africado. Essa variante já foi detectada em 13 países do continente africano e mais recentemente foi detectada em casos isolados na Suécia e Tailândia.
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